Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia ordinária de 11 de setembro de 2017

Ata ao Vivo realizada por Carlos Ardisson na sua página Parque das Nações, por Carlos Ardisson na Assembleia de Freguesia realizada a 11/9/2017 pelas 21h na Escola Vasco da Gama.

Verificado o Quórum, tem início a assembleia.

O presidente não está presente, foi dada a informação que foi sujeito uma intervenção cirúrgica.

O eleito José Baltazar apresenta uma recomendação ao executivo da Junta. Recomenda que seja possível aos candidatos visitar os espaços da freguesia. Aprovado por unanimidade.

Aprovação da ata da ultima assembleia de freguesia, aprovada por maioria.

Apreciação da recomendação do tribunal de contas sobre as contas de 2014.

Jorge Alves (PCP) intervém sobre a recomendação.
Refere que o tribunal de contas aprova as contas com reserva e recomendações
O tribunal de contas refere que faltam documentos, não sendo o suficiente para não aprovar as contas acusa a sua falta.
Enumera os documentos, questiona o porquê do executivo não ter informado a resposta que terá transmitido ao tribunal de contas.

João Franco, o tesoureiro, (PS) responde que as reservas ainda existem e ainda estão pendentes de resposta. Aguardam a introdução da normalização contabilística aplicado à administração fiscal.

Jorge Alves: informa que estando presentes vários candidatos na sala devem solicitar as informações ao executivo cessante.
Ele próprio responde às questões do tribunal de contas. Refere que ou está a ser implementado o sistema de normalização fiscal ou não está.

João Franco responde que deixa um serviço organizado
É só comprar a aplicação e coloca-la em funcionamento

Período da ordem do dia, inscrição de 7 moradores

Jorge Melício questiona sobre uma proposta que fez à junta sobre dinamização cultural na freguesia. Teve duas reuniões com o executivo e nada mais soube.
Reside na Av. Fernando Pessoa 1, andaram a fazer obras. as obras já terminaram há meses e ainda lá estão, não foi colocado o cimento. Com a chuva abrem-se valas.
Apesar de terem mudado a iluminação o espaço em frente ao prédio não há iluminação no passeio.
Informa que os moradores do seu condomínio têm que fazer uma infração para chegarem à entrada da garagem, é necessário colocar uma placa exceto acesso moradores.
Alerta que ao lado do Pingo Doce, apesar de terem retirado a terra que desabou da encosta os passeios está tudo sujo e a terra volta a deslocar-se para lá.

Lucílio Almeida, refere que a última vez que o presidente da CML esteve aqui prometeu que iriam solucionar o problema da circulação. Quer saber o que vai acontecer, faltam 19 dias
Refere o vandalismo ao Gil, lembra outro grande defensor do Gil o recentemente falecido Camilo José António.
Sugere que o Gil seja puxado para a frente em vez ser empurrado para trás.

Carlos Oliveira (Lisboa Sim), mostra-se preocupado com as reservas já apresentadas pelo tesoureiro.
Coloca 3 questões sobre delegações de competências, porque não arranjam os passadiços na frente Tejo
Quadro pessoal, 3ª alteração?

Moradora na Rua Conselheiro Lopo Vaz intervém, há 18 anos que lá vive e cada vez está pior. Há uma semana colocaram lá uma placa que ninguém sabe a que obras se refere. Questiona informações ao executivo

Carlos Ardisson intervém

Boa noite, passaram 4 anos desde que conheci a maioria dos eleitos presentes nesta sala.

Esta é, pois, uma altura de balanço neste caso feito pelo morador que mais assembleias de freguesia compareceu e mais intervenções fez no período reservado ao público.

O executivo só o conheci depois das eleições, pois escusou-se a debater com os demais candidatos em 2013.

Nessa altura era já o prenúncio do que nos aguardava a todos.

Um ano e meio depois, quase tudo ruía pela freguesia. Infelizmente em vez deste executivo ter ficado por ali, estendeu a mão ao PS e este ficou-lhes com a mão, o braço, diria mesmo o corpo todo…

Durante mais 2 anos tudo continuou ao abandono…

Em todo o mandato participei em concentrações de moradores, cordões humanos, denúncias diversas. Todas foram recebidas pelo executivo da mesma forma, desdém e mesmo com escárnio…

Quem não abanava que sim a cabeça ao executivo era visto como sendo frontalmente contra ele.

Quem não era conhecido do executivo podia propor a melhor ideia que não era aceite… Já fui abordado por muitos moradores que me contaram as mais incríveis peripécias, sempre com o mesmo final…. Zero. É certo que o executivo defendeu, como ninguém, os interesses de alguns contra o interesse da maioria dos moradores.

Por várias vezes foram apanhados a faltar à verdade…

Recordo: o vogal Lucas Lopes que disse na assembleia de freguesia extraordinária na frente de Todos, inclusive o vice-presidente da CML que Tinham falado com a Fernanda Fragateiro e ela tinha proposto modificar as ondas do jardim com o mesmo nome… Afinal a Sra. não tinha sido contactada…

Outra vez disse que iriam contratar um jardineiro fixo para cada um dos jardins mais emblemáticos da freguesia…. Nada, zero.

Tentaram, sem estudos de tráfego nem qualquer diálogo, impor a sua solução para as ciclovias na Alameda dos Oceanos. Também tentaram que a Emel entrasse na zona poente sem qualquer informação prévia, sem o envolvimento de Todos os interessados Estiveram sempre de costas viradas para os moradores, no caso do vogal do PS João Franco foi mesmo literal, recordo o infeliz momento em que nesta mesma sala ele decidiu virar-se de costas para os moradores enquanto “falava para os seus pares”…

Ainda a semana passada tentaram, em conjunto com a CML, que os moradores da Rua Conselheiro Lopo Vaz acreditassem que agora é que é!

Nada fizeram no terreno e a menos de um mês das eleições colocaram um cartaz a prometer obras, sem que se saiba o quê, nem como, nem quando….

Foi pena, alertei para as Palmeiras, alertei para a iluminação, alertei para muitos casos e quase tudo aconteceu como eu previ… infelizmente…

Agora que tudo levava a crer que o executivo, tão bem-sucedido nas suas próprias palavras, se iria apresentar a eleições sendo finalmente obrigado a debater com Todos, somos surpreendidos com a fuga para a frente do Sr. presidente, mais propriamente para o nono lugar nas listas do PS na AML…

De todos os presentes na assembleia, poucos voltarão a sentar-se nestes lugares pois apenas 3 surgem em lugares elegíveis (1 do PCP, 1 do CDS e 1 do PNPN, que diga-se já não existe mas conseguiu a proeza de mesmo já não existindo se coligar com o PS).

Mas ao contrário do que diz o ditado, não podemos deixar que a “culpa morra solteira”. Não esqueçamos, pois, que quem agora diz que o Parque precisa de Todos são os herdeiros de quem achava que o Parque só precisava deles….

Desejo a Todos saúde, especialmente a quem está de saída, principalmente para que possam usufruir da recuperação da qualidade de vida que iremos levar a cabo em toda a freguesia.

Marta Rosa, alerta para a degradação do Passeio a caminho do Trancão. Pede para agirem

Francisco Bento, residente há 14 anos na Alameda dos Oceanos.
Lamenta que o presidente tenha faltado sempre nas sessões a que assistiu.
Refere que a Junta não realizou o que se propôs e ainda fez opções erradas.
A junta questionou a Simtejo sobre os maus cheiros
Questiona o custo da intervenção na iluminação, a poda prometida foi mal feita. As passadeiras não foram pintadas.

Lucas Lopes vogal responde, ao morador Jorge Melício. Fizeram um mapa de arte pública que irá ser colocado nas caixas de correio.
Vão colocar a tabuleta a permitir a viragem à direita.
A ciclovia e a intervenção na Alameda dos Oceanos atrasou-se, mas para o próximo executivo com certeza que será solucionado.
O Gil será recolocado, as tabuletas também.
Reparação dos Passadiços é uma vergonha não estar feito… É uma vergonha o Skate Park, é uma vergonha as casas de banho.
Refere que só faz sentido intervir na Rua Conselheiro Lopo Vaz, vai andar até às eleições. Já fizeram convite a uma empresa.
Não é verdade que não recebam os moradores.
Marta Rosa é lamentável que os passadiços não estejam arranjados
Existem 8 ofícios para a Simtejo, tão cedo não há solução para os cheiros
Refere que temos que pensar nos 40 hectares de verde, se os furos secarem há que colocar em questão do que se vai fazer daquilo.
A intervenção na Alameda dos Oceanos da iluminação custou só na Alameda dos Oceanos 1 Milhão de Euros
Em relação à falta de iluminação na Fernando Pessoa está tudo a ser tratado (apesar de há pouco não saber sequer que havia uma vala na rua à porta do condomínio há meses).

Informação escrita, vogal Lucas refere que o trabalho do executivo é notável e motivo de orgulho.

José Baltazar CDS, refere o caso da Conselheiro Lopo Vaz. Falou numa delegação de competências da CML, onde foi apresentada à assembleia de freguesia.
Refere que a junta tem uma máquina para proceder à pintura, não entende o porquê de não o serem.
Elogia o sistema de dispensa de sacos para os animais, embora nunca tenha visto sacos lá.
Fica satisfeito de ver inúmeras reparações na informação escrita do presidente que foram por si apresentadas (quase todas)
Acha estranho que a junta se vanglorie com a replantação quando há um ano queriam empedrá-lo.
Lamenta que tenham alterado o PN Participo tornando-o mais complicado de funcionar.
Refere que a Loja solidária podia melhorar bastante.

Jorge Alves (PCP) lamenta o nervosismo PS/PNPN nas intervenções dos residentes. Tomou nota dos problemas, se a CDU vencer tê-las-á em conta
Refere lamentável que venham dizer que realizaram uma sessão de esclarecimento na zona poente….
Refere lamentável que em 8 meses o executado da junta seja de 40%, pior ainda nos espaços verdes que é de apenas de 35%
Realmente o vogal Lucas deve estar orgulhoso com este documento pois ele reflete bem o desempenho do executivo.

Paulo Andrade (PNPN) lamenta a forma como lhe enviam os documentos.
Iniciou quando estava no executivo (há mais de 3 anos) trabalhou num mapa de arte urbana, que o executivo agora prometeu disponibilizar.
Lembra que o executivo escolheu a Rua da Centieira para o programa Uma Praça em cada Bairro, lamenta que a CML não tenha levado em conta as propostas da Junta
Bike Sharing segundo a EMEL foi um sucesso.
O PN Participo é importante.

Passadeiras a junta comprou a máquina em 2016, foi dada formação ao pessoal. Pintaram 26 passadeiras o trabalhador meteu baixa e depois foi de férias.
Continua a defender que o calcetamento do separador da Av D João II era a melhor opção.
Elogia o eleito José Baltazar pela sua colaboração através do PN Participo, é ele o maior fiscal da Freguesia.

Luís Pastor (PS) refere que se deve pensar em mudar os relvados do Parque Tejo pois não é viável mantê-los assim.
Sugere que se aproveitem as águas pluviais no futuro.

Lucas Lopes apresenta a delegação de competências da CML para a construção de um Parque Canino, ao lado do Parque da Aranha no Parque Tejo. Foi ele que pediu à CML que este fosse o primeiro parque a ser feito.

Jorge Alves refere que a 19 dias das eleições a prioridade do executivo é construir um Parque Canino. Custa 50 000€ e não há nenhum reforço para a sua manutenção no futuro.
Lamenta as negociações das delegações de competências.
Não deixem responsabilidades para os próximos sem existirem verbas para as manutenções.
Não votem a favor deste projeto.

José Baltazar, comenta os parques caninos. É favorável à construção, mas mais a norte. Não considera ser este o local mais apropriado para a instalação da estrutura.

Aprovado por maioria, votos contra CDU, CDS e Paula Sanchez PNPN.

Jardins da Água, delegação de competências da CML para a junta. Recuperação do espaço custa muito dinheiro.
Estiveram sempre em contacto com a Escultora Fernanda Fragateiro, ela sempre esteve em diálogo com a Junta…

Jorge Alves, lamenta as maiorias absolutas pois causam isto. Podemos queixar-nos, mas nada mais.
Mais um processo de delegação de competências que ainda não foi aprovado.
Vai somar-se mais uma despesa sem garantia de meios financeiros futuros. A junta neste momento ainda não tem a responsabilidade de manter o espaço. Espere-se pelo novo executivo e decida-se depois. A 19 dias não é correto aprovar-se esta proposta. Quanto custa a manutenção, questiona.

José Baltazar reforça que o vogal Luís Lucas mentiu sobre o contacto que diz ter tido com a Escultora Fernanda Fragateiro.
Lembra que o presidente da junta faltou a reuniões com o Oceanário, pois não queria a sua privatização.

Paulo Andrade (PNPN) diz que a própria CML não aceitou da Parque Expo os Jardins da Água, lamenta a sugestão de não aprovar agora a delegação de competências.

José Baltazar, recorda o processo de acerto de contas. A CML nunca solicitou da Parque Expo os montantes que a mesma considerava normais. Nunca o fizeram

Lucas Lopes, refere que está a cumprir a lei. É uma obra necessária. Vai gastar menos no futuro do que agora.

Jorge Alves lembra que a CDU sempre votou favoravelmente as delegações de competências. Estas são para um novo executivo, não para quem está agora a gerir a junta.
Pede que a quem se candidata pense bem em decisões destas no futuro.

Aprovada por maioria, votos contra CDS, CDU, e Paula Sanchez PNPN.

Mapa de pessoal, Lucas Lopes apresenta as alterações. Diz que é uma questão de justiça com os funcionários.
Criação de um encarregado operacional para uma futura equipa de 10 elementos.

Jorge Alves refere que no último ano não deve ter existido uma assembleia em que não tenham existido alterações do mapa de pessoal.
Parece que descobriram mais um amigo para encaixar, não diz que é assim, mas é o que parece.
Não se preocupa com as pessoas que prestam serviços na junta, apenas se preocupam com o encarregado.
Em final de mandato não é lógico fazer isto.

José Baltazar, lembra que na ultima assembleia de freguesia se aprovaram 2 lugares de fiscais, que afinal vinham em topo de carreira e que não andarão no terreno.

Aprovada por maioria, votos contra CDU e Paula Sanchez PNPN, CDS abstenção.

Findo o último ponto lê-se a ata em minuta.

Foi pedido pelo eleito Jorge Alves que no final exista um minuto de intervenção para cada um dos eleitos que queira intervir, por se tratar da última assembleia.

Salienta-se que nesta assembleia de freguesia o PSD esteve ausente, pois o eleito não compareceu e não informou da necessidade da sua substituição.

Luís Pastor, PS lembra que tem 16 anos de autarca. Não faz parte das próximas listas. Lembra os bons momentos que viveu no Parque das Nações. Refere que o PS aceitou o desafio de integrar o executivo e os resultados viram-se.

Jorge Alves, refere que foi um mandato muito interessante, muito intenso. Refere que à sua maneira cada um deu o seu melhor e todos aprenderam com isso.
Votos de boa sorte a todos os que se candidatam, a quem vier a ser eleito até já.

José Baltazar lembra que há 4 anos nada disto existia.
Deseja que as próximas assembleias voltem a ser em diversas zonas da freguesia.
Espera que as assembleias possam vir a ser transmitidas online e exista uma Ata ao vivo
Espera que quem não seja eleito, volte no futuro para o publico e colabore com da mesma forma.

Paulo Andrade, era mais fácil trabalhar com a CML na Associação de Moradores. Quando começou a Junta foi bem mais complicado. Foi muito positivo a decisão do PNPN se juntar com o PS.

António Escolástico felicita todos os que contribuíram nesta assembleia para que tenha sido trabalhar em conjunto, mesmo quando se discordava.

Paula Sanchez PNPN agradece em seu nome pessoal pela confiança que os moradores depositaram no PNPN, pede desculpa por não terem conseguido executar o que se propuseram.
Lembra que a meio do mandato teve de manter-se fiel a si própria e afastar-se do rumo que era tomado.
Deseja que o futuro executivo seja aberto à população e não se comporte da mesma forma que o atual executivo. Por vezes sentiu vergonha.

Conceição Palha diz que veio pelas pessoas, não teve problema nenhum com a coligação com o PS. Estiveram sempre todos muito unidos.

João Franco diz até sempre…
Toda a vida autárquica ele fê-la no Concelho de Loures. Lembra diversos nomes de Moscavide.

Lucas Lopes, agradece a oportunidade de fazer o que gosta.

Fim, regressamos para a tomada de posse.

 

 

“Villa Moreno” um rancho privado no Parque das Nações

É evidente a carência de equipamentos de serviço público na Freguesia do Parque das Nações. Faltam escolas, centro de saúde. Está também à vista de residentes e visitantes a degradação geral do espaço público, jardins abandonados, centenas de árvores mortas, iluminação avariada.

Face a todas estas carências, contudo, o executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações decide pela construção de um complexo habitacional e de serviços constituído, numa primeira fase, por 27 casas pré-fabricadas completamente equipadas  e destinadas a aos Serviços de Gestão Urbana e constituição de um Clube Sénior. Trata-se de áreas de lazer, copa, balneários e arrumos. Na imagem podemos ver a planta geral do complexo que denominamos “Vila Moreno”, um complexo de mais de 530 mil euros, numa primeira fase, a ser instalado na zona norte, Rua do Professor Picard. planta1

A lista de equipamento é extensa, com adoção das melhores marcas e equipamentos com capacidade excedentária como é o caso de recurso a termo-acumuladores de 200 litros e sistema de Ar Condicionado Daikin silencioso para melhor comodidade.

vila2

O Clube Sénior, apresenta-se em módulo separado, com próprias instalações sanitárias. Estas não podem ser partilhadas com o edifício central.

Note-se que a Junta de Freguesia já dispõe de vários equipamentos :
– Sede
– Espaço Poente
– Espaço Nascente

Constituída assim à data por 3 equipamentos distantes com o inevitável custo de deslocações, linhas telefónicas e de dados. Desta forma, passa a ser uma Junta de Freguesia distribuída por 4 equipamentos.

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia ordinária de 29 de junho de 2016

Acta ao vivo realizada na Página do  Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson .

Assembleia de freguesia ordinária realizada no dia 29/06/2016 pelas 21h no auditório da Escola Vasco da Gama

Verificado o quorum está iniciada a assembleia de freguesia

Período antes da ordem do dia:

Contagem dos eleitos, existem várias faltas recorrentes.
Jorge Alves do PCP questiona o presidente da mesa sobre o que se passa com os eleitos que “desapareceram” há quase um ano sem que a assembleia informe o que se passa

O eleito José Baltazar apresenta um voto de louvor ao protocolo da CML contra o desperdício alimentar com a Refood. Aprovado por unanimidade

Jorge Alves (PCP) apresenta uma proposta para o executivo iniciar contactos com a Carris para reformular as carreiras existentes para se tornarem verdadeiras opções para quem necessita de se deslocar dentro da freguesia, bem como servir de opção aos alunos que se deslocam para as escolas dos Olivais.
Presidente responde que não é responsabilidade dos eleitos na assembleia de freguesia formularem propostas. Podem sugerir assuntos a debater.
Presidente apresenta algumas das suas ideias sobre as alterações necessárias referindo que já há negociações com a Carris.
Jorge Alves responde que no regulamento (refere número da alínea) da junta refere explicitamente que os eleitos podem apresentar propostas, contrariamente ao que disse o presidente.
Luís Pastor (PS) refere que ainda não há uma carreira circular, embora ele defenda essa situação. Vai votar favoravelmente.
Paula Sanchez (PNPN) refere que esta foi uma bandeira da eleição do Pnpn e que está por cumprir. Refere que a junta até tem um gabinete de mobilidade com uma técnica superior, lamenta nada se ter feito. Refere que a mobilidade não é só as bicicletas. Vai votar favoravelmente.
Presidente volta a manter a posição referindo que o regimento não lhe permite fazer propostas.
Marta (PSD) pede a palavra para dizer que está na lei que os eleitos podem propor propostas à assembleia.

Votação aprovada 11 a favor, uma abstenção

José Baltazar, pede a palavra para referir que tomou conhecimento que o vogal Figueiredo Costa lhe referiu numa reunião que até há uma pessoa que reporta 60 problemas na app, tomou isso como um problema em vez de considerar como positivo.
Mais refere que considera lamentável que o mesmo vogal tenha referido que quem quer a mesma qualidade do tempo da Parque Expo, o melhor é mudarem de local.

Intervenção dos Moradores:

Manuel Albuquerque refere que apresentou algumas situações em Outubro do ano passado, em assembleia de freguesia, e que ninguém na junta se dignou a responder-lhe e os problemas subsistem. Lamenta o que ouviu ao presidente sobre os eleitos não poderem apresentar propostas.

Lucilio Almeida questionou quantos parques infantis vão ser criados. E quando. Referiu ainda não perceber o que se passa com a obra na Alameda dos Oceanos.

Rui Laginha questiona vários problemas existentes e persistentes. Pergunta se após 3 anos e perto de 4 milhões de euros gastos em administração, se a JF já está comodamente instalada e se pode agora resolver os problemas do espaço público. Apresenta aos eleitos, fotos da degradação dos espaços verdes, com acumulação de lixo. Propõe que seja pedida uma assembleia de freguesia extraordinária para debater estes assuntos que recentemente por sondagem encomendada pela JF, constituem a maior preocupação dos fregueses.

Ramiro Sobral director geral do CDOM apresenta e entrega os documentos que provam que nada deve à seg social e as finanças. Refere que neste momento estão reunidas as condições para se iniciarem os contactos já prometidos pelo executivo. Refere que deve ser um orgulho para a freguesia ter um campeão de Biatle que no próximo mês irá representar Portugal num campeonato europeu de Biatle, em Setubal.

Rui Sadio em representação da ACIPN – A Cidade Imaginada Parque das Nações abordou diversos assuntos que já foram colocados pela Associação à Junta, sem que esta tenha respondido formalmente à Associação. A toponímia/sinalética que parece a junta se propõe agora modificar no PP3. Questiona se fizeram o estudo de quanto vai custar fazer de novo em vez de recuperar o que já existe.
Em relação aos Jardins Garcia de Orta informou que a autora dos jardins é a Arq Cristina Castel-Branco e não como foi referido pelo vogal Luís Lucas no passado Notícias do Parque pelo Arq João Gomes da Silva. Referiu ainda que a Arq lamentou não ter sido contactada, mas no entanto está disponível para colaborar, até porque ainda tem os detalhes do projecto.

O presidente responde que já falou com a Lusoponte sobre os grafittis que a eleita Marta Rosa (PSD) referiu na sua intervenção.
Responde que a junta falhou com a corrida da refood pois o funcionário que ia buscar o material à piscina do Oriente se deparou com a porta fechada e por isso não os conseguiu entregar.
Refere que o parque infantil irá para perto do Esplanando mas do lado sul do braço de rio.
Sabe quem criou os jardins e quando la chegarem irão contactar quem deve ser contactado.
A sinalética vai sofrer pequenas modificações, o maior defensor da sinalética é ele.
Sobre o CDOM nem uma palavra.

Jorge Alves (PCP) enaltece a direção do CDOM e felicita-os pela coragem e perseverança na resolução dos problemas financeiros que afectaram o Clube. Felicitou os atletas pelos bons resultados.
Referiu que passado um ano sobre a assembleia de freguesia extraordinária ainda não foi constituída a comissão de acompanhamento das obras na freguesia,por ele proposta e aprovada por unanimidade, constituída por membros das forças politicas e do grupo de cidadãos que convocou a assembleia
Lamentou que numa reunião da CML o presidente em vez de expor os problemas de transportes na freguesia, decidiu disponibilizar o seu tempo ao Presidente da CML Fernando Medina…
Sobre a informação escrita do presidente refere que já esteve pior mas também já esteve melhor. Elenca diversas situações.
Refere que o vogal Figueiredo Costa referiu a algumas associações que era possível a junta apoiar de outras formas as associações, que não estão escritas no regulamento. Curioso é que gastaram 0€ no Associativismo.
Lamenta as taxas de execução tão baixas em algumas áreas.

José Baltazar (CDS) refere que na informação escrita do presidente faltavam documentos. Estranha ainda que sobre o estacionamento a junta não tenha qualquer proposta, apenas aguarda a proposta da Emel para a aprovar, o presidente acena que sim com a cabeça.
Refere estranhar que o prometido alargamento do jardim da música não vá acontecer como foi prometido o ano passado.
Lamenta o estado dos espaços verdes, refere que segundo a legislação é possível mesmo sem aprovação do tribunal de contas o prestador começar os trabalhos, desde que não ultrapassem os 20% do valor da adjudicação até aprovação do tribunal.
Lamenta que a junta não reporte os problemas à CML, quando os moradores reportam à CML as coisas são resolvidas por eles. Porque não faz isso a junta e porque não envia uma foto do trabalho feito quando o problema foi resolvido.
Informa sobre os constrangimentos de trânsito na zona da matinha entregando os mapas que solicitou à CML.

Lamenta e estranha que seja necessário refazer a sinalética do PP3, suspeita que seja apenas uma vontade de estampar o símbolo da junta nas tabuletas.

Lamenta que a junta não tenha dado conhecimento da resposta do ministro da educação sobre a escola da área Sul.

Marta Rosa (PSD) refere estranhar que pelos números da informação escrita do presidente há muitos mails e cartas recebidas pela junta que não recebem resposta.
Refere que há eventos sobre os quais não há divulgação em especial as pessoas que não acedem aos meios informáticos. É necessário publicitar as informações em locais públicos, onde os moradores vão.

Marta Rosa (PSD) refere estranhar que pelos números da informação escrita do presidente há muitos mails e cartas recebidas pela junta que não recebem resposta.
Refere que há eventos sobre os quais não há divulgação em especial as pessoas que não acedem aos meios informáticos. É necessário publicitar as informações em locais públicos, onde os moradores vão.

Presidente pede desculpa por não respondido ao CDOM, congratula-se com a resolução da situação. Estão disponíveis para apoiar.
Obras na Rua da Centieira irão iniciar-se no 3 ou 4 trimestre.
Lamenta a piscina ter tido a necessidade de encerrar.
Quanto à execução orçamental refere que já em setembro espera ter uma boa execução.
Refere que estão a contactar um a um os comerciantes da Rua da Pimenta para que eles possam aproveitar da melhor forma o evento Air Race.

João Franco refere que espera atingir os mesmo 77% de realizado no orçamento deste ano.
Espera que a força da geringonça faça avançar a Escola Parque das Nações. Refere que neste momento o terreno já pertence ao ministério da educação.

Agradece as palavras sobre o Há Férias no Parque.

Presidente apresenta alterações no mapa de pessoal.

Marta Rosa (PSD) refere que o mapa aparece como tendo que entrar em vigor em 1 de Junho, logo isso não é possível.
O presidente da mesa refere que é normal.
Jorge Alves PCP inicia a sua intervenção esclarecendo que não é possível o mapa entrar em vigor em data anterior à aprovação do mesmo pela assembleia.
Considera ainda o mapa de pessoal agora proposto como desequilibrado.
O mapa de pessoal, na sua opinião, não cumpre a lei orgânica.

O presidente refere que neste momento esta é a solução possível.

Mapa de pessoal aprovado por maioria

Regulamento horário de trabalho.

A oposição em bloco lamenta o horário da junta. Refere ser a única junta que encerra ao almoço.

Presidente refere que não sente essa necessidade, nem estar aberto até mais tarde.

Jorge Alves propõe que o regulamento seja aprovado e o horário de abertura seja discutido posteriormente.

O presidente discorda.

Aprovado redução de horário de trabalho com duas abstenções e dois votos contra

Finda a assembleia recebemos um exemplar do número um da revista do Parque das Nações editada pela junta e com uma tiragem de 14000 exemplares.

 

Realidade de factos e números incomoda Fernando Medina e PNPN

Participei ontem, dia 3 de fevereiro de 2016, por inscrição e entrevista prévia, na Reunião Descentralizada da CML, realizada na Escola Vasco da Gama pelas 18:30.

Após uma longa espera (a minha intervenção era a 16), apresento o meu discurso fundamentalmente sobre o estado de degradação que vivemos no espaço público do Parque das Nações, e, em especial uma nova ameaça que representa as alteração ao conceito “Cidade Imaginada” no Parque das Nações.
Significa isto alterações ao conceito de iluminação, equipamentos de jardins como papeleiras e bebedouros, etc. Todo este conceito foi criado por arquitectos.

As alterações à iluminação têm já um efeito, que se pode verificar quando se sobrevoa o Parque das Nações. A imagem é completamente diferente, fruto destas alterações de conceito.

Como me é habitual, apresento factos, baseado em comparações de Orçamentos entre o período da Parque Expo – Gestão Urbana e o período da Junta de Freguesia do Parque das Nações.

Para o comparativo uso o relatório e contas da PE-GU do ano 2009, um ano pré-troika onde tudo estava bem e o custo dos prestadores de serviços era elevado.

Para JFPN, uso os Orçamentos aprovados em Assembleia de Freguesia, no período troika, onde o custo dos prestadores de serviços baixou significativamente.

Assim para Administração, a PE-GU usava 518 mil euros, enquanto a JFPN em 2015 usou mais de 1,3 milhões de euros. Admitindo custos de instalação no 2º ano, não se compreende que para 2016 se mantém 1 milhão de euros acrescidos de 130 mil euros para um novo Gabinete de Imagem.

admin

Já para os jardins, assunto que é importante para todos nós, comparo os mesmos orçamentos (2009 e 2016) mas aqui faço uma aproximação por ponderação linear, que, sim, assumo que é simplificada, mas é usada para dar uma ideia de aproximação.

A responsabilidade de manutenção dos jardins era 100% para a PE-GU.

Para a situação atual, a manutenção é ponderada entre CML e JFPN, assumindo esta última 25 % do espaço, como mostra a seguinte figura:
10350335_1106736686019160_2068701091197213768_n

Assim, para a PE-GU, para o seu orçamento total de 1,3 milhões euros, represento 25% , cerca de 325 mil euros. Resulta o comparativo relativo:

jardins

Gasto muito superior, com os resultados que estão à vista de todos.

Para o pessoal, uso números absolutos, sendo que a PE-GU disponibilizava 15 vigilantes que não existem atualmente, e a JFPN aloca pessoal para CAF, serviço não existente na PE-GU. Mas, o gráfico dá bem uma ideia dos recursos humanos.

pessoal

Ora esta apresentação causou um certo pânico ao Presidente da CML, Dr. Fernando Medina, que respondeu de forma pouco informada, dizendo que os números eram falsos e que se tratava da Parque Expo no período de liquidação sem funcionários. Reparem que usei números de 2009 e referente à PE-GU e não Parque Expo98 S.A. , empresas diferentes !

Hoje, dia 4 de fevereiro de 2016, o PNPN, partido que gere a Junta de Freguesia do Parque das Nações, publica esta informação institucional, mostrando total desrespeito pelo munícipe, sendo que este falou por seu direito, com inscrição e entrevista prévia pelos quadros da CML.

Assim funciona a democracia no PN.

9213_1327983020561191_4602785289596086670_n

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia ordinária de 14 de dezembro de 2015

Ata realizada em directo no Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson 2ª parte da assembleia de freguesia, que decorreu no auditório da Escola Vasco da Gama  a 14 de dezembro de 2015 pelas 21h.Verificada a existência de quorum tem início a continuação da assembleia de freguesia.

Período antes da ordem do dia:

Jorge Alves eleito pelo PCP apresenta uma moção em defesa dos serviços públicos da Água e Saneamento

Luís Pastor (PS) informa que irá votar favoravelmente esta proposta

Paulo Andrade (PNPN) informa que vão votar a favor

Moção do PCP aprovada por maioria com um voto contra do CDS

Jorge Alves apresenta outra moção que visa saudar o Povo Português pela luta que travou e que levou ao fim os sacrifícios sentidos

Moção 2 votos a favor, 1 contra, 8 abstenções – aprovada

3ª  moção apresentada por Jorge Alves:
Em 15/4/2014 foi aprovado o conselho de educação, é do seu entendimento que o representante da junta junto do município deve fazer parte do respectivo conselho, assim sendo pede a alteração que permita essa situação

7 abstenções (4 PNPN 3 PS) – 4 a favor proposta aprovada

Recomendação do PCP: que a junta interceda junto da CML a favor de que esta pressione as empresas que servem as refeições nas escolas para que as facturas possam contar como despesa de educação , aprovada por unanimidade

Jorge Alves pede que o executivo interceda com quem de direito sobre um caso de degradação de um viaduto sobre a linha da CP.
Alerta ainda para o abandono das instalações da Amadeu Gaudêncio

Presidente da junta refere que é a CML a responsável por alavancar esta situação junto da CP.

Em relação às instalações da Amadeu Gaudêncio refere já ter enviado comunicação à CML, aguarda resposta

Aprovada por unanimidade

José Baltazar (CDS) apresenta um voto de congratulação à Administração do Oceanário de Lisboa pelo financiamento da recuperação dos Jardim das Ondas. Agradece ainda a disponibilização do auditório para a realização da assembleia de freguesia extraordinária, onde o Grupo Pela Qualidade Urbana no Parque das Nações apresentou esta proposta.

Paulo Andrade pelo PNPN refere que considera ser muito cedo para votar esta congratulação, pois ainda estão em negociação.

O presidente refere que é inoportuno esta congratulação.

Jorge Alves sugere que no próximo relatório contas seja anexada uma lista das entidades que contribuem para o ação da freguesia.

José Baltazar informa que retira a proposta e a voltará a colocar oportunamente.

Luís Pastor (PS) congratula-se com o anúncio de uma nova escola no parque das nações

Analisada a proposta de suspensão de mandato até final do corrente ano da eleita Paula Sanchez

Procede-se agora à eleição do 1 secretário da mesa da assembleia.

Lista A eleito Mourinho Marcelo (PS)

Aprovado com 11 votos a favor

Apreciação e votação das actas 20, 21, 22 e 23 aprovadas por maioria com uma abstenção ( não esteve presente nas reuniões)

Intervenção do público 5 inscritos

Alexandre Marvão questiona quais as garantias da 2 fase da obra da EBPN arrancarem em breve, questiona ainda sobre o reperfilamento da rua da escola

Alexandra Russo, moradora na Estrada de Moscavide informa sobre o que já fez na comunicação com a junta sobre os terrenos da Amadeu Gaudêncio, registou também já várias ocorrências no portal a minha Rua já depois dos incêndios. A situação é dada como resolvida, mas o perigo permanece lá. A população pretende saber quais relatórios da CML.

Carlos Ardisson

O melhor do mundo são as crianças e não apenas no Natal

Assim hoje apenas quero abordar a temática das crianças na nossa freguesia

Parques infantis: 2 anos passaram sem que a junta tenha criado algo a que possa chamar parque infantil

O do Parque Tejo foi renovado pela CML sob pressão dos moradores e foi sob essa pressão que foi alterado para adicionar um baloiço e a vedação no parque da Aranha ( a tal que o vogal Luís Lucas me respondeu a mim que nunca iria ser colocada)

Escolas: congratulo-me com o anúncio de mais uma escola para a freguesia, no entanto tendo as 3 existentes tantos problemas parece-me estranho que não se resolvam estes primeiro e depois se parta então para a construção de uma nova.

Considero preocupante que todas as escolas públicas na freguesia tenham baixado no ranking das escolas.

Quero focar-me naquela que obteve a menor posição no ranking, a Escola Infante D Henrique.
É urgente criar um plano/ apoio / projecto para melhorar o aproveitamento escolar das crianças que a frequentam. Não é possível ficar naquela posição do ranking das escolas e nada se fazer para alterar o rumo daquelas crianças, se nada fizerem estarão a ser coniventes com o desaproveitamento de todas aquelas crianças, retirando-lhes as hipóteses de no futuro almejarem competir de igual para igual com quem teve a fortuna de ter beneficiado de outras condições sócio-económicas
Pelo que já conheço da escola o desfasamento começa a ser mais notório a partir do 1 ano, visto nas crianças do JI não se sentir tão notoriamente diferenças para com os desenvolvimentos de outras que frequentam outros estabelecimentos de ensino.

Existem também necessidades físicas das instalações e arruamentos.

O acesso ao JI continua a degradar-se, apesar da delegação de competências da CML para a junta nada mudou e as crianças passam todos os dias pela lama (mesmo quando não chove) para irem para o JI.
Qual a data para a rua estar pronta?
E já agora, a obra que irá ser feita contempla um rampa de acesso?
Como já vos transmiti noutras assembleias no edifício do JI funciona uma unidade que apoia crianças com deficiências, muitas delas com deficiências profundas e que presentemente para entrarem para a escola tem de o fazer pelo portão das viaturas! Isto é inadmissível, ninguém pode ou deve ser discriminado pelo facto de ser portador de uma qualquer deficiência, se fossem os vossos filhos/ familiares como se sentiriam os Srs?

As campainhas continuam também a ser provisórias e necessitam de um solução definitiva.

Existe necessidade de construir uma cobertura que ligue o JI ao refeitório. No tempo chuvoso as crianças deslocam-se ao frio e à chuva para irem e voltarem do almoço, bem como quando mudam para a CAF. Há projecto para construírem essa cobertura, visto a mesma ter sido solicitada há quase dois anos pela então presidente da associação de Pais da altura na assembleia de freguesia extraordinária sobre educação que decorreu neste mesmo local?

Tomei conhecimento que há a necessidade de adquirir um desumidificador para a sala da unidade que apoia as crianças com deficiência, algumas sofrem de problemas respiratórios e permanecem o dia inteiro numa sala que não apresenta as condições ideais para elas.
Estão os Srs em condições de se disponibilizarem para a compra desse equipamento?

Soube também que há a necessidade de ter uma liquidificadora/ picadora profissional para que as crianças sejam alimentadas correctamente. A varinha que lá existe actualmente foi comprada pelas educadoras/auxiliares da sala, quando a avaria da anterior ( as 2 ultimas foram levadas de suas casas para a unidade pelas monitoras) quase impediu que as crianças pudessem ingerir os alimentos.

Estão os Srs dispostos a reunir e a fazer um levantamento do equipamento necessário ao funcionamento daquela unidade?

Caso não o façam até ao fim de ano, tomarei eu a iniciativa de tentar angariar apoios para suprir aquelas necessidades de forma a que aquelas crianças tenham aquilo que merecem e que as entidades públicas têm a obrigação de lhes fornecer para que a sua qualidade de vida seja a melhor possível.

Caso nunca tenham visitado a unidade sugiro-lhes que o façam e conheçam ao vivo a realidade que lhes tentei aqui transmitir.

Boa noite e Boas Festas

Lucilio Almeida questiona o que foi feito pela junta para melhorar as condições de segurança de atravessamento da Alameda dos Oceanos, sugere a elevação das mesmas de forma a diminuir as velocidades.
Pede a colocação de pilaretes no passeio ao lado da BP.
Refere que a indicação A1 devia ser melhor melhorada de forma a que nos dias de espectáculos a saída dos mesmos entopem desnecessariamente outros percursos.

António Diniz refere que apenas existem 2 metros de distância da fábrica da Amadeu Gaudêncio para o prédio onde reside. Alerta para o perigo das chapas de zinco que estão soltas e que podem com o vento soltar-se e ferir alguém com gravidade.
Devia ser feito um levantamento de quem é responsável pelas instalações.

Respostas:

Presidente responde e refere que não tem garantias do arranque da 2 fase da escola, mas refere que é sua convicção que arrancará em 2016.
Refere ainda que a CML conhece a posição da junta sobre o reperfilamento da rua das Gaivotas em Terra.

Amadeu Gaudêncio, refere esperar que o edifício seja emparedado em breve. Está preocupado com a situação.

A vedação do parque da aranha foi colocada por decisão da junta e da CML.

Vogal João Franco refere que uma das condições para ter aceite integrar a coligação nesta junta foi a construção da 2 fase da escola do Parque das Nações.

Refere que não discute rankings nas escolas, mas se para a Escola Infante D Henrique ser a 1a do ranking é preciso um desumidificador e uma varinha mágica a junta dar-lhas-á.

Interrompi alertando que é uma resposta vergonhosa, as crianças deficientes não estão nos rankings nem considero que esta seja a resposta adequada.

Retorquiu que a junta dará esses materiais.

Respondi que fico a aguardar, para bem das crianças.

Jorge Alves, fica atento à verba a atribuir para aquisição dos equipamentos na escola Infante D Henrique.
Fez um convite para o presidente visitar no local a Amadeu Gaudêncio

Presidente informa que está disponível para visitar as instalações, não pode é agendar já o dia e hora

Vogal da educação pede a palavra e vem esclarecer que estará disponível para fazer o levantamento das necessidades de equipamento da escola Infante D Henrique e que tudo fará para suprir essas necessidades.

Aplaudo este esclarecimento e posição.

Foi alterada a ordem de trabalho e discutem-se alterações ao mapa de pessoal.

Presidente comunica que existem pequenas alterações ao mapa, maiores alterações são esperadas para o próximo ano.

Jorge Alves refere que estará sempre contra o benefício das avenças em detrimento dos contratos.

Quando a alteração é feita para aumentar as avenças em detrimento do número de colaboradores fixos não pode estar de acordo com esta situação.

Seria interessante ver como votaria o PS este mapa de pessoal igual ao que há uns meses rejeitou.

Lamenta que João Franco esteja agora no executivo, porque crê que se assim não fosse ele votaria contra este mapa de pessoal.

Dá exemplos que em seu entender este mapa não é o indicado para a freguesia

Refere que há unidades no mapa de pessoal sem pessoas atribuídas.

Jorge Alves refere que não é possível aprovar este mapa de pessoal, pois não foram cumpridos todos os procedimentos. Intervalo de cinco minutos

Retomada a assembleia, proposta passa para discussão e apreciação no último ponto ( portanto noutra reunião)

Orçamento e GOP

Vogal João Franco apresenta as GOP e orçamento

Valor total orçamento 4 800 000€, gestão e manutenção urbana cerca de 2 400 000€.

Jorge Alves refere que não nota assim tantas diferenças nesta proposta de orçamentos.
Refere que o documento tem escrito que foi à oposição solicitadas em reuniões para o efeito propostas e que as mesmas não foram apresentadas, ora segundo ele esta situação não é verdade e exige que seja retirada do documento.

Refere que se aumenta em 20% as verbas, por exemplo, para o pelouro da juventude, mas a taxa de execução deste pelouro é zero.

Refere 40 trabalhadores no activo contra 140 prestadores de serviços.

Estão previstos -30% com despesas de pessoal, alerta para que considera a redução muito grande para a redução de pessoal que é proposta.

Piscina: referem que é um equipamento deficitário: mas no entanto olhando para o pelouro as contas não batem certo com essa indicação.

Há despesas significativas com os valores referentes à CAF.

Apenas está previsto um apoio no associativismo.

Gestão urbana, só em pessoal há um aumento de 90000€.

Alerta que há um investimento excessivo na gestão urbana, pois considera que retiradas todas as verbas que não correspondem à gestão urbana, ficam 74% destinados a essa função. Restando apenas 25% para tudo o resto.

Refere que o turismo desapareceu do orçamento, não há sequer verba prevista.

Refere não concordar com a atribuição de uma verba para videovigilancia para os espaços mais atribulados em termos de segurança

Paulo Andrade (PNPN) mostra-se satisfeito com a apresentação do orçamento. Lamenta que os documentos não sejam enviados e trancados por formato electrónico, em vez de enviarem em papel. São pesquisáveis de uma forma mais fácil e é mais ecológico.

Há um ênfase grande na gestão urbana, lamenta que a CML não tenha aproveitado os 4 milhões que foram considerados a pagar pela Parque Expo por reparações necessárias a efectuar. Só agora se começa a olhar e a exigir essas verbas.

Considera adequados estes gastos.

José Baltazar lamenta que a CML não tenha exigido o valor à Parque Expo o valor atribuído.

Considera não ser tão importante modificar as placas toponímicas existentes, considerando mesmo que a fazê-lo se irá desvirtuar o conceito criado aquando da Expo 98, considerando que o mesmo deve ser estendido às restantes zonas da freguesia que não as têm.

Presidente reconhece e pede desculpa a Jorge Alves pela inverdade constante no documento.

A prioridade é a gestão urbana, mas não descurando o resto refere.

As Gops são ambiciosas e entende que assim devem ser

O modelo de gestão urbana que defende é a contratação de serviços, estão em curso diversos concursos.

Os concursos em vigor terminam em 31/12

Refere que a lei obriga à inscrição das despesas com os concursos e que isso se reflete neste orçamento e que o mesmo será aperfeiçoado em Abril.

Jorge Alves lamenta que o executivo fique satisfeito com o orçamento participativo da CML e não faça ela própria um orçamento participativo, como proposta feita pelo PCP

João Franco, refere que o quadro de pessoal se mantém idêntico.
Há 40 trabalhadores a recibo verde na área da educação e 37 na piscina.

Orçamento aprovado com o voto contra PCP e abstenção CDS.

Lida a acta em minuta foram encerrados os trabalhos que terão continuidade em data a definir

A continuação da assembleia ficou agendada para a próxima 6a feira dia 18/12 no mesmo local pelas 21h.

Esclarecimento

Tive oportunidade de dialogar com o vogal da educação João Franco no final da assembleia, esclarecido o mal entendido ficou o seu compromisso de amanhã mesmo (hoje) alguém contactar a unidade que apoia as crianças com deficiência na Infante D Henrique, para avançar rapidamente com a aquisição do desumidificador.
Felicitei-o por isso e disponibilizei-me para tudo o que for necessário para ajudar as crianças.

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia ordinária (2ª parte) de 21 de setembro de 2015

Ata realizada em directo no Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson, 2ª parte da assembleia de freguesia, que decorreu no auditório da Escola Vasco da Gama  a 21 de setembro de 2015 pelas 21h.Verificada a existência de quorum tem início a continuação da assembleia de freguesia.

Verificada a existência de quorum tem início a continuação da assembleia de freguesia.

Presidente inicia a apresentação da informação escrita sobre o período de 3 meses que findou com o mês de Agosto.

Informa que se vai reservar para o debate que poderá decorrer com a assembleia.

Jorge Alves ( PCP) toma a palavra e refere que já viu informação escrita melhor e pior deste executivo.

Refere que a informação escrita responsabiliza em primeira instância o presidente.

Chama a atenção de todo o executivo para que tomem atenção aos erros que constam da informação escrita e que a todo o executivo responsabiliza.

Jorge Alves alerta que as contas apresentadas apenas se referem ao periodo de 3 meses, quando a informação devia referir-se desde o início do ano até ao fim de agosto.

Assim refere que não está em condições de comentar a informação escrita do presidente.

José Baltazar (CDS) inicia a sua intervenção alertando o executivo sobre o erro que aconteceu na convocatória dos participantes na reunião para as mesas de voto nas próximas eleições.

Refere que releu atentamente os concursos públicos e que ficou mais satisfeito com alguns detalhes dos mesmos, aproveitou ainda para sugerir mais alguns.

Presidente responde que tem disponibilidade para acertar alguns detalhes nos concursos.

Refere que já falou com a CML sobre o plano de pormenor para a zona por detrás da Gare do Oriente sobre um possível debate na freguesia, aguarda mais informação da CML.

Em resposta a Jorge Alves refere que adoptaram este formato de informação à assembleia e que é assim que a irão fazer, a menos que o executivo decida outro modelo

Jorge Alves convida o presidente a consultar a informação escrita apresentada em Setembro e Dezembro do ano passado, em que os dados eram completos ao contrário do que é agora apresentado.

(Assim finda a apresentação escrita sem que se tenha debatido uma única verba ou obra!)

Presidente apresenta um protocolo de delegação de competências na junta para algumas obras como por exemplo o acesso ao JI da Escola Infante D Henrique.

Esta proposta é inalterável ou se aceita assim, pois já foi aprovada pela AML, ou não se aceita.

Paulo Coelho ( PSD) refere que considera errada a forma como é proposto o protocolo, referindo que se está apenas a pedir uma retificação do que já terá assinado com a CML.
Refere que não há conhecimento dos detalhes do que é agora pedido para se aprovar.

Do texto apresentado refere tratar-se de uma proposta com 25 páginas e que a mesma devia ter sido chamada a pronunciar-se sobre as intervenções.

Refere já prever que a resposta do presidente será que não precisa consultar a população

Paulo Andrade (PNPN) refere conhecer em detalhe o caso do acesso à escola e espera que seja aprovada esta proposta para que se resolva este problema.

A outra obra é o topo norte da Rua da Centieira, que refere ter havido debate na rua da Centieira sobre qual o melhor destino a dar àquele espaço. Refere que certamente os residentes daquela rua ficarão muito agradecidos com esta aprovação.

Jorge Alves (PCP) manifesta-se satisfeito com a apresentação destes protocolos. Espera que os mesmos prevejam a verba necessária da CML para a execução destas obras.

Lamenta não ter havido mais celeridade pois já se poderia ter hoje a obra pronta.

Luís Pastor (PS) refere que o problema de acesso à Rua da Centieira, sendo pois um problema de há largos anos.

Considera que os protocolos são uma prova da confiança da CML nesta junta.

António Escolástico (PNPN) refere que se congratula com os protocolos.

Lamenta que existam críticas ao protocolo e coloca a questão se será por isto se passar na zona poente. Será que se oporiam se fosse “cá em baixo?”

Felicita o presidente pela assinatura do protocolo.

José Baltazar (CDS) refere que Carlos Ardisson deve estar satisfeito com a proposta da obra de acesso ao JI da Escola Infante D Henrique, pois foi um dos moradores que apresentou nesta assembleia este problema.

Refere concordar com os protocolos

Aprovados os protocolos com um voto de abstenção do eleito do PSD

Proposta de associativismo, presidente apresenta o regulamento agora proposto.

Refere ser importante seguir-se os trâmites legais para que todos sejam tratados da mesma forma.

Paulo Coelho (PSD) pede esclarecimentos sobre a falta de um anexo na documentação enviada pela junta. Os eleitos falam entre si e confirma-se, ninguém recebeu o anexo!

Jorge Alves (PCP) pede que seja a assembleia informada da acta da reunião que terá, em seu entender, decorrido com as associações.

O executivo refere que não fez essa reunião.

Jorge Alves lamenta que se faça um relatório sem consultar os interessados e chama à atenção que quando se faz um copy paste deve-se ter atenção ao texto, corrigindo o mesmo!

Jorge Alves refere ainda erros no regulamento que impedirão as associações de beneficiarem de qualquer apoio.

Lamenta ainda que se proponha a discussão/ aprovação de um regulamento sem que o vogal responsável pela área esteja presente.

Sugere que o regulamento seja retirado de votação, passando para posterior reunião.

Paulo Coelho lamenta que durante um ano não se tivesse podido debater com o então tesoureiro, por questões de saúde do mesmo, agora já sem conhecimento de problemas de saúde não está o mesmo vogal hoje presente para este debate.

Lamenta ainda que não exista uma referencia ao associativismo nos documentos do executivo.

Refere que o texto não é inteligível, pois faz menção a anexos que não estão presentes.

Questiona como a junta pode acreditar as associações. Como e em que moldes?

Convida o presidente a não ser teimoso e a retirar este texto.

Considera ser uma questão de bom senso.

Luís Pastor (PS) sugere a retirada do documento.

José Baltazar (CDS) considera que o melhor é retirar o documento.

Dá alguns esclarecimentos sobre o regulamento.

Presidente faz algumas considerações sobre as intervenções.

O vogal esteve cá a semana passada, quando era previsto a discussão do regulamento. Hoje não pode estar por questões pessoais. Ele justificou perante quem tinha que justificar. ( presidente)

Refere que o anexo devia estar presente e não está, mas considera não ser grave pois é apenas o documento de candidatura.

Considera que não era necessário retirar o documento de votação pois os erros nao sao graves.

Mostra disponibilidade para retirar documento.

Jorge Alves solicita um intervalo de 5 minutos para acertarem posições

Retomada a sessão, o vogal João Franco toma a palavra.

Considera essencial o regulamento do associativismo, e chama à sua responsabilidade a elaboração do mesmo. Reconhece ainda que se trata de um sistema complexo para as associações.

Chama a si a responsabilidade pela falta do anexo, deixa em aberto a retirada do documento, ou a sua aprovacao agora e posterior correção.

João Franco solicita-me que publique que em caso de falha em qualquer apoio que leve a um pagamento irregular, o património dos membros do executivo responde por eles.

Foi aprovado o regulamento na generalidade, seguindo para uma comissão que englobará as associações da freguesia para em conjunto poder ser aperfeiçoado e expurgado dos erros detectados e acrescentados os pontos em falta.

Encerrada a assembleia.

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia ordinária de 14 de setembro de 2015

Ata realizada em directo no Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson, assembleia de freguesia de 14 de setembro de 2015, que decorreu no auditório da Escola Vasco da Gama pelas 21h.

Quorum verificado, sessão iniciada

Paod – Jorge Alves apresenta duas recomendações:

Recomenda que informações importantes, como o recente encerramento da piscina, sejam transmitidas a todos os eleitos da assembleia de freguesia

Está em debate público o loteamento dos terrenos por detrás da Gare do Oriente, sugere que deve ser promovido pela junta um debate com todas as partes envolvidas para analisar o impacto da proposta na freguesia

Presidente concorda com o debate e propõem-se para contactar a CML

Aprovadas por unanimidade

Paula Sanchez, questiona quem irá organizar as AECS da Escola Infante D Henrique e quanto irá importar

Questiona se o executivo já contactou o ministério da educação para a apresentação do mesmo.

Questiona sobre a recém “impossada” na área da educação, quanto vai ganhar, que funções terá

Questiona ainda o presidente da mesa sobre uma questão que colocou há mais de sessenta dias e ainda não obteve resposta.

José Baltazar, lamenta não ter sido informado sobre o CCE que decorreu na semana passada

Lamenta ainda ter recebido uma pen com a suposta informação da reunião de hoje, vazia.

Questiona onde se pode inscrever como voluntário para a limpeza de grafittis

Mascote do Gil, como está a recuperação dos mesmos.

Paulo Coelho questiona a mesa: votação hoje de 7 actas, desde Junho de 2014 que não há actas aprovadas. Considera ser necessário mais rigor.

Hoje aos eleitos é proposto aprovar 600 páginas.

Solicita que futuramente seja disponibilizada a informação através de uma pasta por partido, para que não voltem a acontecer problemas com mails ou pens vazias.

Presidente da mesa responde a Paula Sanchez, a questão não caiu em saco roto, fez chegar a mesma ao executivo, mas ainda não obteve resposta

Em relação à pen vazia, responde ao eleito José Baltazar, que em tempo útil enviou a informação à junta, lamenta esse facto e pede desculpa.

Em relação ao atraso das actas dá 100% de razão ao eleito Paulo Coelho, sobre a proposta do dossier em papel vai analisar a questão.

Solicita resposta ao presidente da junta.

Presidente da junta responde:

o ministério da educação conhece este dossier, o presidente não voltou a contactar o ministério depois da apresentação do estudo.

CCE houve algum lapso por não ter sido feita a convocatória, bem como a pen vazia

Substituição de árvores, está a ser tratada pela CML com outras juntas

Inscrições de voluntários na remoção de grafittis, basta contactar a junta

Restauro do Gil, o processo está em curso. Está a ser tratado.

Vogal da educação, João Franco informa que irá responder por escrito as questões do vencimento da Dra Anabela.

As AECS serão realizadas, mas não com a junta dos Olivais.

Estão presentes cerca de 50 pessoas na assistência

Apreciação das 7 actas:

Paulo Coelho pede a palavra, refere que há textos sobre os quais não há a certeza de terem sido correctamente transcritos e a memória não possibilita que os mesmos estejam presentes tanto tempo depois, as actas não devem ultrapassar uma semana.

Eleito Jorge Alves, sobre as actas. Refere estar em condições de votar as actas. Refere que no novo modelo de actas (com gravação) os eleitos devem ter acesso à gravação antecipadamente.

Chama à atenção da mesa que é necessário ter a certeza que os links funcionam, quando forem colocados no site da freguesia

Paula Sanchez informa que não irá aprovar as actas, pois não teve tempo de as ler (600 páginas)

Presidente da mesa confia nos serviços técnicos da junta para a transcrição das 40 horas de gravação

Actas aprovadas com votos contra de Paula Sanchez (PNPN), abstenções do PSD, CDS e um eleito do PS

Intervenção do público

Marta Rosa refere que tem dúvidas da durabilidade do passadiço da Alameda dos Oceanos

Refere que na área sul, os novos sinais eram mais necessários no cruzamento mais acima

Resultados do estudo. Dúvidas

Carlos Ardisson

Primeiro quero felicitar o vogal da educação por ter posto em pratica aquilo pelo que me bati nesta assembleia e fora dela, a cobrança de meio mês da CAF para quem apenas frequenta meio mês.

1 – manutenção espaços verdes junta freguesia. Concurso foi lançado por 180000€ e entregue por 92000. Dá cerca de 7200€ / mês, nem para pagar 10 jardineiros chega, quanto mais para tudo o resto. Julgavam mesmo que teriam os espaços arranjados por este valor? Para o novo concurso que se preparam para lançar irão apenas privilegiar o menor preço? Se for para isso nem vale a pena gastar dinheiro..
Já pensaram que gastam mais ou menos 2% do orçamento da junta para a manutenção dos espaços verdes? Uma das imagens de marca que nos distinguia.
Seria mesmo necessário fazer um estudo ( e gastar 8000€+ iva, quase 10% do contato de manutenção dos espaços verdes!) para saber que a maior preocupação dos moradores era a perda da qualidade urbana do Parque das Nações?

2 – os espaços verdes da junta continuam abandonados, tudo morre por todo o lado. As azinheiras da Alameda dos Oceanos, os ciprestes, grande parte dos jardins Garcia da Orta. O que se tem feito aqui é um crime ambiental e uma tragédia para o erário público.

3 – a recuperação da arte urbana e o programa aprovado bem a tempo da assembleia de freguesia convocada pelos fregueses como está? Só decorreu a recuperação do Rossio do Levante e mais nada. Aproveito para agradecer ao eleito José Baltazar pelo seu envolvimento na recuperação daquele espaço que tornou possível a recuperação daquelas esculturas.

4 – Piscina: porquê o seu encerramento e porquê terem pintado os azulejos dos balneários até à altura de um metro com tinta plástica? Ao fim de uma semana já estava descascada em grande parte dos mesmos.

5 – sarjetas: para quando a sua limpeza? Há freguesias que já as começaram a tratar há quase um mês! Depois não se espantem de termos inundações!

6 – gostava de questionar o porquê de existirem números diferentes de ocorrências quando se consulta a app no tlm, ou se consulta através de um PC

7 – aproveito para vos comunicar que devido aos contactos dos membros do grupo PQUPN a CML irá proceder à instalação de um baloiço no parque da zona norte, bem como proceder à colocação de vedação no parque da aranha.

Lucilio Almeida, questiona o executivo sobre o custo dos suportes das bicicletas, lamenta que não se tenham mantido os suportes antigos.

Lucilio Almeida, refere que consta que os suportes de bicicleta foram oferecidos. Qual a contrapartidas? Quantos tem? Porquê aquele modelo diferente do existente que custa 500€?

Qual a consequência do estudo sobre a freguesia? Quanto custou? O presidente da CML falou e foi-se embora?

José Borralho ( presidente do CDOM) aborda o regulamento do associativismo

Pede que não se olhe a todas as instituições como iguais, há condições diferentes, gastos diferentes para cada instituição.

Regulamento piscina do oriente, regulamento omisso em relação aos clubes. O regulamento da piscina, colide com o treino das partidas do triatlo, como exemplo.

Apoio às colectividades: o apoio é feito de acordo com a pressão que as autarquias locais fazem, é necessário um relvado sintético no campo 2.

Rui Laginha começa por referir que não trouxe o Lego. Refere que o ajustamento orçamental feito na assembleia passada foi de 750000€

Administração tinha em 2014 800000€, em 2015 vai ser agora votado para 1 300 000€

Gestão urbana surge agora com 2 000 000€, apenas mais 100000€

O que é que se passa com os custos administrativos?

Pedro Colaço – na sequência da assembleia de freguesia convocada pelos moradores foi respondido pelo vice presidente que iria ter início a construção do acesso das Laranjeiras à Gare do Oriente. O que se passa com a obra?

App da junta pode ser tão útil, mas é negligenciada. Já tem 517 ocorrências.

Lamenta que o desporto não seja uma prioridade na freguesia, os jovens precisam de praticar desporto.

Regulamento de associativismo: o que é a acreditaçao da junta de freguesia a um clube?

Escola Vasco da Gama, está sobreolhada? As escolas da freguesia conseguem receber todos os jovens da freguesia?

Ricardo Sabrosa, lamenta profundamente o que assistiu na primeira hora. Dá ideia que estão perdidos.

O documento sobre a freguesia, recém apresentado, não trás novidades. As prioridades foram ditas aqui em assembleia pelos moradores. Já muito dinheiro se perdeu e foi deitado à rua pelo executivo.

Lixo, há problemas

Parque infantil: a CML vai colocar um baloiço e refere que está em estudo um outro.

Lamenta que a junta não tenha defendido um outro modelo de parque infantil, este não serve as necessidades dos moradores

Psp: é necessário que a junta alerte a psp para a falta de ação da força policial

Sugestões: criação de um dogpark, criação de barreiras físicas às bicicletas nos passadiços de madeira

Presidente da Junta:

Lamenta não poder responder a todas as questões. Há muita coisa importante para aprovar hoje e já são 23h.

Refere que ficou surpreendido com a intervenção do presidente do CDOM ( este refere da plateia que o presidente da junta certamente não compreendeu bem o que transmitiu)

Responde a Pedro Colaço que a obra da escada já está iniciada. Há prazos que resvalam… Há todo um conjunto de procedimentos que há que cumprir.

Refere que a escada é provisória e que o acesso definitivo será feito com a construção de um hotel numa parcela junto à Gare e que prevê a existência de um elevador para os residentes acederem e ultrapassarem o desnível.

Presidente refere que só agora está em condições de lançar concursos públicos, temos vivido de ajustes directos. E termina a sua intervenção.

Revisão orçamental em debate:

João Franco intervém explicando as alterações:

Ambiente e gestão urbana 2 300 000

Administração autárquica 1 300 000

Refere que a preocupação da junta tem sido reforçar as equipas da educação.

Há 107 colaboradores neste momento.

Reforçadas equipas na administração autárquica

Todos os contratos terminam a 31/12/2015

Jorge Alves (PCP)

Reconhece que ao longo do tempo apesar da sua experiência de gestão autárquica, foi surpreendido pela 1 revisão orçamental.

Considera que o executivo fez uma coisa maravilhosa, tem um orçamento aprovado, mas fez alterações ao mesmo sem autorização e veio referir que aumentou determinadas verbas, embora na pratica esteja a reduzir em relação ao orçamento aprovado.

Refere que os autarcas eleitos e já com experiência confiam que os dados que lhe são apresentados estão correctos, mas não foi o que se passou.

Fez-se uma brincadeira com os números e não é correcto que assim seja.

Refere que quando votou a 1 revisão orçamental votou enganado.

Em relação à 2 revisão

No início do ano o ambiente e gestão urbana tinham o dobro e agora vem dizer que sobe 30%

Pretende que o executivo nos diga o que vai fazer nos pelouros a que dá mais dinheiro e nos que retira.

Explicações para o aumento dos custos de gestão autárquica são necessárias

João Franco (PS) tesoureiro, refere que no ano anterior as alterações ainda foram maiores, visto não existir histórico.

Sabem que o Core Business da junta é a gestão dos espaços verdes e espaço público.

Presidente refere que a freguesia foi criada deficitária e que só agora se corrige em parte esse problema.

2ª revisão do orçamento

Aprovada por maioria com votos contra PSD e CDS e abstenções do PCP e Paula Sanchez (PNPN)

Presidente apresenta concursos para espaços verdes e limpeza urbana

Passa a palavra ao vogal Luis Lucas Lopes

Refere que recebeu a gestão urbana da CML já com problemas

O concurso da limpeza será para toda a freguesia facilitando a sua gestão.

Vão conseguir cuidar dos 80 espaços verdes ao cargo da freguesia com metade da verba que a Parque Expo gastava.

Paulo Coelho (PSD) refere que estamos a tratar de duas matérias em que a comunidade se tem mostrado descontente.

Refere existir uma desconformidade entre as duas propostas em análise.

Os dois critérios de adjudicação das propostas de manutenção dos espaços verdes são o custo mais baixo (conta 70%), e valia técnica (30%)

Refere que não nenhum ponto que salvaguarde as especificidades dos nossos jardins.

O concurso é para 3 anos.

Não há garantia de cumprimentos parcelares.

Limpeza urbana (60% preço, 40% valia técnica)

Mais uma vez não há critério de elegibilidade para trabalhar numa zona tão específica.

José Baltazar ( CDS)

Os espaços verdes têm andado muito sujos e é da competência da equipa de manutenção dos mesmos.

Alerta que o concurso ao privilegiar o preço permitirá que qualquer empresa que apresente o valor mais baixo legal ganhará o concurso e não apresentará qualquer trabalho em condições.

Jorge Alves (PCP) refere que há quem defenda que para prestar um trabalho de qualidade os serviços devem ser feitos por funcionários próprios da autarquia.

Considera que é impressionante existir uma zona com uma taxa de desemprego superior à média nacional e lamenta que os contratos não prevejam a utilização dos desempregados com qualificações para estes serviços.

Concursos públicos: aprovada proposta com o voto contra do PCP e abstenções do PSD e CDS

Lida a acta em minuta, foram encerrados os trabalhos

11930973_10203606121952733_5304753133649307974_o

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia extraordinária de 13 de julho de 2015

Ata realizada em directo no Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson, assembleia de freguesia de 13 de julho de 2015 no auditório da Escola Vasco da Gama pelas 21h.

Início dos trabalhos da assembleia de freguesia extraordinária

Proposto pelo PNPN e PS um voto de pesar pelo falecimento da Dra Maria Barroso.
Aprovado por maioria com abstenção do eleito pelo CDS José Baltazar

Intervenção do público: inscrições condicionadas ao tema da assembleia, um inscrito Rui Laginha

Rui Laginha, agradece a condução dos trabalhos pelo presidente da mesa da assembleia.

Refere que ficou provado que o grupo de cidadãos é independente de qualquer partido.

Apresenta diversos pontos e é interrompido por um cidadão que alega que a intervenção não é sobre o tema da assembleia. Presidente da mesa interrompe, questiona se a intervenção é sobre o tema e põe fim à intervenção.

João Franco inicia a intervenção sobre o orçamento e VIRA-SE DE COSTAS PARA O PÚBLICO. Diz que fará a intervenção para os eleitos.

Paulo Coelho eleito pelo PSD RETIRA-SE DA SALA POR CONSIDERAR UM DESRESPEITO PELOS MORADORES.

JOSÉ BALTAZAR eleito pelo CDS SENTA-SE NA ASSISTÊNCIA

PÚBLICO ABANDONA O AUDITÓRIO CONSIDERANDO UM DESRESPEITO O QUE SE ESTÁ A PASSAR NESTE MOMENTO.

Terminou a intervenção, não consegui acompanhar o tema visto o tesoureiro estar de costas para o público!

Jorge Alves eleito pelo PCP inicia a sua intervenção.

Paulo Coelho e José Baltazar retomam os seus lugares, bem como parte do público.

Jorge Alves questiona o porquê de só agora ser apresentada esta revisão orçamental.

Questiona o presidente sobre o prometido autocarro para transporte de pessoas, refere que apesar da promessa feita antes este assunto não consta agora das GOP.

Questiona como foram distribuídas as verbas de 2014 pelo orçamento de 2015. Essa distribuição não foi em sua opinião bem explicada. Aguarda respostas do presidente

José Baltazar eleito pelo CDS refere que ainda bem que o projecto de ligar todos os pólos da junta por fibra óptica não foi concretizado

Refere que o actual tesoureiro foi o único elemento do PS a aceitar integrar o executivo, tendo na altura referido que tinha sido lá colocado por ser competente. José Baltazar refere que não tinha capacidade para integrar uma equipa de incompetentes, alegando que foi isso que João Franco disse quando assumiu o novo cargo.

. O presidente inicia as respostas e refere que é ao tesoureiro que compete apresentar as contas.

A revisão orçamental não foi feita antes por estarem a aguardar a alteração à lei 56.

Refere que quando for aprovada a alteração existirá nova alteração à lei é nessa altura haverá alterações às GOP.

O assunto autocarro não está esquecido, mais esclarecimentos ficam prometidos para a revisão do orçamento.

Solicitei ao presidente da mesa a mudança do púlpito para a esquerda do palco, de forma a que quem intervém esteja de frente para os eleitos e para o público. O presidente acedeu e o vogal Luís Lucas voluntariou-se a proceder à mudança do púlpito.

Neste momento já se fala sem ninguém estar de costas para ninguém!

Vogal João Franco respondeu a algumas questões levantadas pelo eleito Jorge Alves e Paula Sanchez.

Luis Lucas intervém referindo que as GOP não serão alteradas, pois mantêm-se como prioridade para este executivo.

Refere que já há resultados visíveis da ação do executivo.

E que o julgamento do trabalho do executivo será feito nas urnas, pelos que cá estiverem.

Jorge Alves, refere que no decorrer da assembleia vai ficando a saber mais. As verbas que foram para a educação são para pagar pessoal da Caf. As verbas do desporto serão para despesas de piscina.

E para que serão as verbas destinadas aos espaços públicos?

Luís Lucas refere que o valor é para pequenas intervenções no passeio dos Jacarandás, do Adamastor e outro cujo nome não retive.

O presidente refere de novo que o orçamento foi o possível, naquele momento. Agora estão a emendar as rubricas que ficaram desfalcadas. A partir da próxima alteração se houver necessidade serão revistas as GOP.

O grande momento para a nossa junta será a próxima revisão do orçamento que já dará indicações para 2016 e 2017. Só assim será possível a qualidade que todos desejam.

Paulo Coelho, refere que depois de um ridículo início dos trabalhos pelo líder do PS nesta assembleia.

Recorda que há 3 ou 4 meses atrás existiram grandes constrangimentos pela parte da junta na apresentação do relatório de contas rejeitado por uma ROC.

Cada vez que há assembleia parece que o executivo está no seu início, há quase 2 anos que estão em funções. Prevê que o que iremos ter nos próximos meses será mais do mesmo. Isto não está a resultar nem vai resultar.

Pede que o executivo olhe para o Parque das Nações e veja a degradação que esta aos olhos de todos. Refere que gosta de olhar as pessoas de frente ao contrário do vogal João Franco.

José Baltazar refere que as obras que estão no terreno são da responsabilidade da CML.

A poda continuou, quando na última assembleia foi dito pelo presidente que iria parar.

Questiona sobre a entrada em funções da Cespa, agora Ferrovial.

Luis Lucas refere que já entrou em funções e está a montar o estaleiro.

Jorge Alves, volta a intervir questionando a que se deve o reforço de 48000€ de custos com o pessoal.

Volta a referir que nas GOP da revisão orçamental está escrito que há projectos programados que não irão ser executados, quais são? Ou é um lapso?

O presidente responde que o dinheiro é curto. Não chega.

Paulo Coelho questiona o presidente se os avençados não podem viver com menos.

O presidente refere que tem pessoal a menos, que o grande número de avençados é causado pelas CAF e pela piscina.

João Franco, refere que no dia em que o seu partido o informe que a coligação acabou, ele passará para a assembleia.

Avençados a média é de 600€ a 800€ e dá como exemplo um funcionário que irá ser aumentado para 1200€. Se isso são avenças milionárias não lhe parece .

Contas no tribunal de contas; foi pedido um adiamento e foram entregues no último dia desse prazo.

Refere que a ROC, é questionada sobre diversos assunto, e que para isso é bem paga para esclarecer as dúvidas.

As AECS existirão no próximo ano e serão feitas em colaboração com a junta dos Olivas.

Existirão apenas na Infante D Henrique.

Votação da revisão orçamental.

10 votos a favor, 2 contra PSD e CDS, 1 abstenção PCP

APROVADA

Encerrados os trabalhos.

11745914_1188035707889257_3192915640775419138_n

Participação impedida na Assembleia de Freguesia Extraordinária de 13 de Julho

Vi a minha participação impedida na Assembleia de Freguesia Extraordinária de 13 de julho, por motivo de não se enquadrar na convocatória.

Ora vejamos o que diz o Artigo 51º do Regimento da Assembleia de Freguesia:

artigo51

Portanto é claro que em cada sessão ordinária e extraordinária, está previsto a intervenção ao público para assuntos do interesse da Freguesia, como era o caso.

Transcrevo agora a intervenção prevista, questionando uma questão de verdade a que os fregueses têm direito.

Participação na Assembleia de Freguesia de 13 de julho de 2015

Sr. Presidente da Mesa, Sr. Presidente da Junta, restantes membros da Assembleia, caros fregueses .

Queria aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Sr. Presidente da Mesa, o facto de ter conduzido de forma exemplar a Assembleia de Freguesia Extraordinária de 8 de junho, contribuindo para o sucesso da mesma.

Ficou claro que os peticionários e grupo cívico Pela Qualidade Urbana no Parque das Nações:

  • não têm interesses partidários;
  • a grande maioria votou PNPN;
  • pretendem ser parte da solução;
  • pretendem a verdade;
  • pretendem a reposição dos padrões de qualidade urbanística no PN;

Nesse sentido, e falando de verdade, exploro agora a Carta Ideológica do PNPN citando:

ponto 4. Honestidade

“ Viver em comunidade é respeitar o próximo. Só há respeito se formos honestos e vivermos na verdade. “

Fim de citação.

Pretendia hoje desenvolver este tópico (vivermos na verdade) recorrendo a dois exemplos: a comunicação sobre O Jardim das Ondas e Jardim da Música.

Cito o executivo, referindo-se ao Jardim das Ondas (temos gravação audio) :

“Foi contactada a respectiva Sra. Arquitecta que está disponível para fazer o trabalho de recuperação e se calhar de reconfiguração de algumas das ondas porque não são as mais adequadas … continua …

aquilo que o Sr. Laginha quer às vezes não é o melhor para o Parque das Nações .”

Em junho contactámos a Sra. Fernanda Fragateiro, que informou nunca ter sido contactada pela junta de freguesia e que nunca autorizaria uma alteração ao projeto. A mesma informa que iria contactar de imediato a CML.
Recentemente, a 22 de junho, foi finalmente a Sra. muito bem recebida pela junta de freguesia. Esperamos que o encontro tenha sucesso.

Portanto, Sr. Presidente, a Sra. autora do projeto Jardim das Ondas nunca tinha sido contactada pela Junta de Freguesia, é um facto!. As palavras do executivo foram inventadas.

Pergunto ao Sr. Presidente da Mesa, se acha aceitável este tipo de comportamento por parte do executivo, e, se concorda que, os fregueses têm direito a conhecer a verdade.

Relativamente ao Jardim da Música, realizei um quadro que compara as declarações públicas da junta com os factos apurados junto ao fabricante e fornecedor.

A maior parte das declarações tornadas públicas pela junta de freguesia não é verdadeira. Entrego ao Sr. Presidente da Mesa este quadro (ver quadro abaixo).

O fornecedor de equipamentos foi hostilizado, está bastante irritado e entregou-nos o orçamento de reposição do Jardim da Música.

A reposição seria possível. Foi no entretanto escolhida uma solução maior, na suposição de que maior é melhor. Duvida este grupo de fregueses da solução adoptada, sendo que existem soluções concorrentes no mercado de fraca qualidade e que não se enquadram no espaço.

Pedimos assim ao Sr. Presidente da mesa o favor de  identificar a marca dos produtos a serem instalados.

Ainda informamos que o local de desmantelamento está agora transformado numa lixeira.

Agradeço o tempo dispensado, termino citando “O que Orienta o PNPN”:

“Propomos uma alternativa à rotina dos partidos políticos para a gestão do nosso território.”

Deixo à reflexão, em especial ao partido coligado, se esta alternativa serve o interesse dos cidadãos.

Escola Vasco da Gama, 13 de julho de 2015

Rui Laginha
Residente na Freguesia do Parque das Nações
Membro do Movimento Cívico Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações

jardimmusicatabela

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia extraordinária de 30 de junho de 2015

Ata realizada em directo no Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson, assembleia de freguesia de 30/06/2015 na Sala Moche no Meo Arena pelas 21h

Início dos trabalhos

Período antes da ordem do dia: apresentada a carta de renúncia ao mandato de Hirondino Isaías

José Baltazar questiona o executivo sobre a criação da comissão de acompanhamento

Presidente responde que durante a primeira quinzena de Julho se irá convocar essa comissão. Não foi convocada antes pois não havia novidades a dar.

José Baltazar, em nome do CDS e PSD, apresenta uma moção de louvor à administração da Parque Expo e ao ministério responsável pela concessão do Oceanário à Fundação Soares dos Santos pela mais valia que representa a concessão a uma fundação Portuguesa que não visa o lucro, mas a criação de um pólo de excelência neste campo.

Guilhermina Silva, em nome do PCP mostra-se contra.
Paulo Andrade pelo Pnpn refere que o seu movimento mantém a posição que defendia a manutenção do Oceanário de Lisboa na esfera pública.
Mourinho Marcelo, pelo Ps, defende ser extemporâneo a apresentação de um louvor e informa que vai votar contra.

Rejeitado por maioria, 11 votos contra, 2 votos a favor PSD e CDS

Intervenção do público, dois inscritos

A minha intervenção:

Parabéns pela retirada das viaturas dos trabalhadores da junta do parque da estacionamento em frente. É bom quando se ouve o que diz algum morador e daí surgem resultados, gostei é pena é que em tantas intervenções por mim feitas desde 13/2/2014 está seja a primeira que tenha visto surgirem resultados.
No entanto não posso deixar de comentar que com este espaço fantástico que nós temos uma parte do executivo se tenha deslocado para a reunião de carro, entrando dentro da zona de circulação limitada, não me parece bom exemplo…

Caf no início do ano ficou prometida uma revisão conjunta desta assembleia ao regulamento dos CAF para que os Pais apenas pagassem o tempo que os filhos frequentam e não como por exemplo aconteceu em Setembro, a frequência de 15 dias implicar o pagamento da mensalidade total, ao contrário do que sempre aconteceu e acontece por exemplo nos Olivais.

Peço para que divulguem a resposta que deram ao meu pedido de esclarecimento sobre o pagamento ou não de 3 dias de Julho. Foi-me respondido que a frequência desses dias não implicará o seu pagamento, mas a informação deve ser divulgada a todos os Pais pelos canais habituais.

Rupturas de água na via pública: 3 uma na Rua Ilha dos Amores, no passeio em frente à casa do presidente. Outra junto à BP. Outra na “rua” de acesso ao JI da Infante D Henrique ( já não bastava ser só buracos e terra enlameada durante o inverno, agora temos a mesma situação no verão! E esperemos que seja uma ruptura de água canalizada e não de esgoto…)

Canteiros da junta de freguesia continuam abandonados… Até quando (água já há!, falta tudo o resto!)

Por favor melhorem a comunicação, não é possível que se continuem a acusar os residentes de todos os males… E o resto a Parque Expo. Se existiram problemas com a rega não foram criados pelos moradores, já falei com técnico da CML. O problema maior que existiu é que estava aberta uma válvula de escoamento do sistema e era por ali que a água se perdia em quantidades enormes, impedindo a criação de pressão no sistema de rega, assim que descobriram isso depois de tentativas e erros, a pressão voltou ao sistema!

E já agora o parque infantil da zona norte e o jardim da música são mesmo para quando?

Lucílio Almeida refere que é lamentável que não se envie por mail a convocatória desta e de outras assembleias.

Lamenta ainda que a as actas não estejam publicadas desde Julho de 2014.

Fala agora da ruptura de água junto à BP, há 3 meses que está assim. Lucílio refere que já assistiu a uma queda de uma pessoa nesse local.

Refere que é necessário informar os sistemas de informação de gps e afins para que sejam partilhados os novos números de polícia por essas entidades.

Refere um exemplo recente de uma ambulância que andou perdida e demorou imenso tempo a prestar assistência a quem necessitava.

Questiona se há já alguma resposta da CML em relação ao problema que apresentou na assembleia de freguesia extraordinária sobre o descalçar do empedrado nas vias públicas.

President responde:

Refere que fez um despacho sobre o estacionamento para os funcionários da junta sobre quem e como pode estacionar.

Quanto a ter chegado de carro, refere que o fez por ter vindo de uma reunião, que de resto gosta de se deslocar a pé.

Fugas de água estão reportadas à Epal

Canteiros irão em breve ter uma pequena intervenção visto agora não ser época para plantações. Refere o caso

Rega, confirma a minha informação sobre a válvula e refere que não foi pela abertura das válvulas pelos residentes que o problema se deu, mas que essa situação também contribuiu para o problema.
Parque infantil é da CML, a intervenção na aranha será feita em Julho, Agosto, na pior das hipóteses em setembro, devido ao período de férias que vai decorrer.

Jardim da música, 4 instrumentos comprados a instalar até meio de Julho ( compradas à Inglaterra)

Actas, estão a ser preparadas em sistema informático.

Pedras descalçadas, concorda que a CML ainda nada fez.

João Franco vogal da educação compromete-se pessoalmente a mudar a forma como é cobrado o CAF, passando a cobrar o valor/tempo que as crianças frequentam. Fica registada essa abertura para nos casos que surgiram ao longo deste ano para que se possa melhorar o que estava menos bem

Marta Rosa (PSD) refere que a convocatória desta assembleia não cumpriu com os prazos mínimos para a sua convocação.
Depois de intensa análise, foi admitido pelo presidente da mesa que existiu realmente um incumprimento, depois da análise feita agora.
Questionou os eleitos se alguém pretende impugnar a assembleia, a resposta foi negativa, ficando apenas a chamada de atenção para que de futuro não se volte a verificar.

Presidente apresenta agora o que foi feito nos meses de abril e maio.

Reuniões com delegações de países que visitaram a freguesia.

Decorreram inúmeras reuniões com a CML

Algumas intervenções foram já feitas, outras estão dependentes de intervenções da CML. Da como exemplo a Alameda dos Oceanos em que refere que a junta só pode actuar nos canteiros depois da CML instalar os novos candeeiros.

Refere que foi feita a contagem dos sem abrigo e congratula-se pela sua diminuição.

No desporto lançaram o parque saudável verão e em parceria com a CML o programa Lisboa vai ao Parque, participaram nas olissipiadas.

Cultura, o trabalho normal

E assim completa a informação do presidente à assembleia.

Paula Sachez (Pnpn) refere que a informação escrita do presidente apenas apresenta o número de reuniões e não o que foi feito.
A comitiva de Copenhaga veio cá, mas fazer o quê?
Os empresários Polacos o que cá vieram fazer?
Os estudantes que por cá estiveram o que fizeram?

Refere que a proteção civil da forma que o executivo a criou está sem base legal.

As juntas, segundo refere a lei, não fazem parte de nenhum dos níveis de proteção civil.

Questiona quanto custaram os 29 rádios comprados e já entregues ao suposto núcleo de proteção civil, as pessoas tiveram formação?

Apresenta imensas questões impossíveis de acompanhar aqui.

Refere que finalmente e passado um ano colocaram terminais multibanco nas escolas, refere ” Não há mal que dure sempre!”

Muitas outras pertinentes questões foram levantadas, caso eu tenha acesso ao texto farei posteriormente a sua partilha.

Estão 13 pessoas a assistir à assembleia.

Marta Rosa (PSD), questiona quantos cães de raças perigosas estão registados nos 29 registos que foram feitos na junta.

Problemas no pavimento, inúmeros casos foram já apresentados e nenhum resolvido.

Felicita a pintura dos muros ao lado do Pav de Portugal, mas refere que há muitos mais para pintar

Refere que já se vê algum movimento, mas não é suficiente.

Paulo Andrade ( Pnpn) refere com agrado o caso da mobilidade e congratula-se com a aceitação das propostas da junta pela CML.

No que respeita à rega alerta que é necessário ter um plano de rega alternativo caso existam falhas no sistema. Não pode a junta ir plantar os canteiros sem a garantia que a água não vai faltar.

Congratula-se com a colocação dos contentores solidários.

Refere deve ser implementada a assinatura digital nos documentos que for possível na junta.

Luis Pastor (PS), refere a parceria no conceito cicloexpresso. Refere que se começa a ver resultados.

Refere que não é pelo Super Bock Super Bock que as obras estão a acontecer, tal como refere o Carlos Ardisson nas redes sociais.

Congratula-se com a pintura dos muros do Pav de Portugal, efectuado por residentes.

Desempregados: sugere que consultassem os currículos destes quando necessitassem de alguém.

José Baltazar (CDS) refere que considera que alguns espaços não necessitam de estacionamento pago à Emel.
Pede ao vogal da educação para que este peça ao agrupamento da escola Vasco da Gama para que os alunos possam voltar a guardar as suas bicicletas nas respectivas escolas, evitando que as mesmas sejam roubadas do exterior.

Congratula-se com o regresso da Cespa, empresa que esteve até final de 2014 no terreno a partir de Julho.

Questiona se existiu oferta de equipamentos pela CML à junta, aquando das Olissipiadas e a quem foi atribuído.

O executivo acena com a cabeça que não recebeu nada.

Sistema de rega:
Conta um contacto com a central de tratamentos de água, onde esta lhe referiu que nunca existiram grandes problemas. Pede que não se responsabilize quem já cá não está.

Presidente responde:

Câmara de Copenhaga veio cá conhecer o espaço.

Continuam a receber pedidos de informações para inúmeros estudos estrangeiros.

Espera que alguns dos visitantes venham a investir na zona, mas refere que não lhe cabe agora divulgar as matérias.

Refere que este espaço é um marco da renovação urbana e que apesar de tudo assim se mantém.

Proteção civil, está a ser tratado em conjunto com a CML.

Os lapsos na informação escrita estão a melhorar e pretende que assim continue no futuro

Os terminais MB foram instalados nas escolas quando foi possível implementá-los.

A esquadra desistiu de um apoio da junta, no valor de 200€, pois tiveram outros apoios.

Biblioteca não foi referida pois não houve nada de novo.

Responde a Marta Rosa:

Canídeos há uma estreita parceria com a PSP.

D João II autocarros juntos ao hotéis, estudam a poda de algumas árvores para que os autocarros possam parquear perto dos hotéis, deixando de o fazer na faixa pública.

O buraco em frente ao Club House é responsabilidade da CML e esta ainda não o tapou.

Viaturas eléctricas: as empresas contactadas foram feitas a empresas da área.

Graffitis, pintaram a zona dos muros do Pav de Portugal pois são espaço público.

Nas áreas privadas devem ser os donos a intervir.

Resposta a Paulo Andrade:

Quadro da informação escrita será utilizado no futuro.

Assinatura digital, ainda não podem fazê-lo na junta.

Resposta a Luis Pastor:

Ciclovia estão abertos a propostas e colaboram com alguns residentes neste sentido.

Já têm zonas para estacionamento de bicicletas em stock, precisam de autorização da responsável do agrupamento para o fazer.

Resposta a José Baltazar:

Emel, só no 2 ou 3 trimestre do próximo ano é que esta matéria irá ser discutida com a Emel, depois de decisão da AML.

Atividades náuticas, espera em breve tornar público alguns planos que estão a ser trabalhados.

Contratações de desempregados, neste momento não há necessidade de ninguém. Quando necessitam consultam o programa com os desempregados disponíveis para verificarem se há quem necessitam.

As podas, há técnicos que referem que estas árvores até beneficiam desta situação, no entanto dentro de dias irão ser suspensas e retomadas em setembro.

Olissipiadas, não receberam equipamentos nem sabe como seria possível recebê-los.

Conclui a sua intervenção

Apresentação do programa Praia Campo Sénior, pela vogal Conceição Palha.

A partir do dia 1 de Julho irão divulgar toda a programação desta actividade.

Refere que estão orgulhosos que há mais de 500 famílias que são apoiadas em permanência pela junta, mas refere ainda que isto não chega.

Temos que alargar o âmbito da nossa ação e chegar a um nível diferente da pobreza.

Espaço comunitário Parque das Nações, apresenta a ideia e dados mais concretos serão disponibilizados no futuro. Este é um sonho que irá ser concretizado.

José Baltazar, questiona o executivo sobre os números do programa Há férias no Parque.

Refere está satisfeito com a criação do programa Praia Campo Sénior e vai votar a favor.

Paula Sanchez (PNPN) alerta para um excesso de documentação necessário para a inscrição.

Alerta que o custo é igual para um reformado com um valor de 421€ e outro cujo vencimento seja de 1000€

Chama a atenção para algumas frases constantes do regulamento que quanto a si estão incorretas.

Votação do programa Praia Campo Sénior.

Eleita Paula Sanchez abstém-se

Restantes eleitos votam a favor.

Aprovado 12 a favor e 1 abstenção

João Franco toma a palavra para apresentar o regulamento de tabelas e taxas do Parque das Nações. Refere que apenas se transcreve o que já está em vigor na CML.

A junta pretende assumir a cobrança destas taxas directamente

José Baltazar pede a João Franco que explique o que se trata do licenciamento zero.

Refere o caso do presidente da junta de Santa Maria Maior em que este se queixou do problema de ser a CML a licenciar os espaços.

Sugere que exista algum critério de futuro para a concessão destas licenças no futuro.

Luis Pastor (PS) refere que é muito importante regulamentar os espaços a concessionar e considera que se deve fazer um esforço para harmonizar estas ocupações.

Marta Rosa (PSD) questiona se as esplanadas serão contempladas neste regulamento.

Paulo Andrade (PNPN) partilha que há cerca de um ano foi feito um trabalho sobre a ocupação de espaços públicos. Refere que zonas como a Gare do Oriente não é uma dessas zonas.
Havia 14 áreas e algumas em zonas que sem ocupação e que a colocação de um espaço desses poderia trazer vida a esse local.

Sugere a criação de um guia para quem quer efectuar licenciamentos.

Presidente intervém e manifesta o cuidado em licenciar os espaços, refere que há interesse nas receitas, mas que não se deve vender a “alma ao diabo”

João Franco explica o licenciamento zero.

Refere ainda que considera que as esplanadas estão contempladas no regulamento.

Considera este o pontapé de saída para a criação de uma receita importante para a freguesia.

Há necessidade de obter receitas para além das transferências da CML.

Presidente refere que os quiosques irão transitar para a junta e que futuramente será está a concessioná-los.

Dá o exemplo do Esplanando que será ainda concessionado pela CML e transitará depois para a CML.
Esta situação ocorre para não prejudicar a concessão

Encerrada a sessão.

Perceber o Jardim das Ondas

Para se perceber um pouco melhor o Jardim das Ondas, Rui Sadio, membro do grupo “Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações“, apresenta excertos de entrevistas com os co-autores Fernanda Fragateiro e João Gomes da Silva retirados da dissertação de mestrado em Arquitectura “Fronteiras e situações de contacto na obra de Fernanda Fragateiro” de Maria Azevedo Mendes de Sousa Eiró (IST – out 2012).

IMG_2979

ENTREVISTA REALIZADA A FERNANDA FRAGATEIRO A 28-02-2012, NO SEU ATELIER 

(…)

Tem vindo nos últimos anos a colaborar com vários arquitectos. Como distingue as diferentes relações? 

(..) O José Veludo é uma pessoa mais técnica, aliás, ele era uma das pessoas, que em relação ao Jardim das Ondas, estavam um bocado mais cépticas. Mas porque ele tinha uma noção de que aqueles espaços são extremamente difíceis de manter, portanto, a preocupação dele era em como é que se manteriam aqueles montes de terra cobertos de matéria vegetal com a enorme carga de utilização diária… E o que eu disse sempre foi: isto tem de ser tratado como uma coisa muito especial, não pode ser tratado como um relvado qualquer. Se é um espaço onde podem acontecer coisas muito diferentes daquelas que acontecem num jardim normal tem que se ter esse tipo de cuidados, portanto, tem que ser constantemente reparado e há zonas que têm que ser vedadas quando estão muito desgastadas. Ele foi das pessoas que fez bastante força para que eu introduzisse matérias duras, e eu disse sempre que não, sabendo obviamente que seria mais difícil.

No texto sobre o Jardim das Ondas, presente no catálogo da exposição: Co-laborações: Arquitectos/Artistas, é referido como um projecto de colaboração que dilui todas as linhas que separam artistas de arquitectos. Isso aconteceu na prática, no processo criativo ou construtivo ou vem só da imagem final da obra? 

Embora seja um trabalho de colaboração, tem uma linha divisória até bastante marcada. No fundo, o que o João Gomes da Silva faz, é permitir que aquele projecto aconteça. Claro que, o deixar que um projecto aconteça já é uma coisa muito importante porque, se olhar para o desenho urbano da zona de intervenção da Expo e se olhar para o desenho que tem a ver com a parte paisagística, projecto também do João Gomes da Silva, aquele jardim é um objecto estranho que aterrou ali e que rompe com aquela linguagem ‘mais natural’ do projecto. Portanto, eu proponho aquele projecto e concebo-o sozinha e o que o João faz, é entender, respeitar imenso a minha proposta e contribuir com o saber dele para que aquele projecto seja possível. Os outros paisagistas ligados ao espaço da Expo, achavam que aquele espaço não era viável, que não funcionava ou que tinha uma artificialidade que não coincidia com a linguagem do resto do espaço. Não concebemos aquele projecto juntos, mas o João Gomes da Silva teve, neste cenário, a sensibilidade e a abertura para dizer: “eu vou ajudar a artista a fazer o seu projecto e vou pôr todo o meu saber ao serviço”. (…) E isso foi muito importante porque havia muitas resistências ao projecto.

A sua intervenção para a Expo’98 foi singular e díspar das dos outros artistas, porquê? Como surgem estas intervenções? 

É muito simples a forma com nasceram as cerca de sete intervenções que fiz no espaço da Expo. Tudo começou com um pedido do Arq. Manuel Salgado, para que eu resolvesse o revestimento do muro de entrada dos Jardins da Água. Um pedido que é clássico, ou seja, é para resolver um revestimento, uma superfície, um desenho que se aplique num chão ou numa parede que já está desenhada, que o artista é normalmente chamado, e foi só para isso que ele me convidou e claro que eu fiquei muito contente por trabalhar naquele espaço da Expo e ter, pela primeira vez um projecto público de grande escala e com a sorte de ter meios disponíveis para o fazer.

Pedi primeiro, que ele me explicasse o que eram os Jardins da Água e há medida que ele me ia explicando e mostrado o projecto, eu ia, de uma forma muito naïf, criticando e propondo outras soluções (…) Neste momento, penso sinceramente que, também pelo facto de os arquitectos estarem tão cheios de trabalho, o Manuel achou muito bem-vindo que alguém de fora interviesse, e acabou por dizer: então resolve, então pensa. Assim nascem um muro, uns bancos, um chão e umas paredes de um lago e, quando se chega ao fim dos Jardins da Água, há um espaço vazio ainda pouco definido, que me interessou imenso. Para esse espaço pedi especificamente ao Manuel para fazer um jardim.

Foi então o seu primeiro projecto para um jardim? 

Sim, nunca tinha feito um jardim na vida. (…) Fiquei seriamente a pensar sobre, como é que podíamos criar ali situações de experiência de espaço, diferentes daquelas que já estavam autocriadas pela forma muito simples e quadriculada pela qual este se organizava. A questão que se punha desde logo, era que quando olhava para o rio queria esquecer tudo o resto, mas não percebia porque é que não se conseguia criar qualquer coisa que tivesse a ver com a subtileza, com o movimento, com a leveza e com a força do movimento do rio. Se todo o tema da Expo era sobre o mar, porque é que tudo estava a ser construído de uma forma extremamente rígida?

Porque opta por modelar o terreno e realizar um jardim, atípico, totalmente revestido a relva? 

Eu acho que muitas vezes os jardins mantêm a mesma lógica que resto do espaço urbano. São espaços segmentados, cheios de atravessamentos, caminhos, zonas para sentar, etc. A experiência que eu tive, em pequenina, de viver junto a um jardim do velho Caldeira Cabral, no Montijo, que é um jardim muito inglês, com grandes planos de relva, ou seja, espaços muitíssimo flexíveis onde podia pisar a relva, onde não tinha que estar num caminho ou sentada num banco de um jardim. (…) Essa experiência influenciou-me muito e durante muito tempo não conheci, em Portugal, mais nenhum jardim onde se pudesse pisar a relva. Portanto, isso era a experiência principal de espaço que eu queria reproduzir.

Estes projectos estiveram integrados no programa de arte pública da Expo? 

No catálogo da Expo, o meu projecto está nos projectos de arte pública simplesmente porque era estúpido separá-los, mas eu trabalhei, penso eu, de forma diferente dos outros artistas. No fundo, eu colaborava com o atelier do Manuel Salgado, o RISCO, e depois, mais especificamente com o João Gomes da Silva, portanto, era quase como se eu fosse mais um membro da equipa. Havia de facto um programa de arte pública, dirigido pelo meu marido e para o qual eu não fui convidada, mas para o qual foram escolhidos um série de artistas. A partir do momento em que o Manuel Salgado me convidou, ficou logo muito claro que eu não estava ligada ao programa de arte pública.

Quem fez a produção das obras? 

A produção dos meus trabalhos foi feita pela RISCO, na altura não fiz, mas é uma coisa que agora faço sempre. Naquele caso eu nem sequer tinha experiência, portanto, o que eu fiz, foi a parte de projecto e depois a RISCO resolveu toda a parte técnica, de projecto e de produção ou encomenda das peças. No caso do Jardim das Ondas foi o atelier do João Gomes da Silva.

Existe nesse processo uma certa perca de controlo pelo facto de não ter sido a Fernanda a tratar da produção das peças? 

Não houve, neste caso, porque eu estive muito próxima e considero, que tive até bastante controlo em ambos os jardins. Por exemplo, no muro, desde a escolha do material, ao esquema de cores, até à disposição e colocação das pastilhas de vidro, foram tudo processos totalmente controlados por mim. Os bancos, também em pastilha de vidro e com frases da Virginia Wolf retiradas do Livro das Ondas e o desenho da calçada foram executados conforme desenhos feito por mim, assim como os painéis cerâmicos das algas, já no fim do jardim, foram revestidos com um vidrado especial feito com uma técnica descoberta por duas amigas minhas para eu utilizar ali. Portanto, acho que houve um controle muito grande.

No Jardim das Ondas, também houve um controle no terreno, embora a primeira vez que se fez o jardim ele não ficou bem construído, quando se reconstruiu tivemos tempo para refazer exactamente como queríamos.

IMG_2976

ENTREVISTA REALIZADA A JOÃO GOMES DA SILVA, A 30-01-2012, NO ATELIER GLOBAL ARQUITECTURA PAISAGISTA 

Começo por lhe pedir para descrever a sua intervenção no projecto da Expo’98. 

Eu fui co-autor, com o Arq. Manuel Salgado, do plano que ganhou o concurso para o recinto da Expo’98 e depois tivemos a tarefa de fazer, o que se chamou na altura, projecto de solo. Fizemos, em colaboração e a vertente de colaboração estendesse aqui a todos os intervenientes, o projecto de espaços públicos da Expo, no seu todo. Começando pelo que constituiu uma espécie de plano geral, no qual uma série de regras e elementos de base se estabeleceram, nomeadamente, a relação entre o espaço público, a sua infra-estrutura e a tão importante revelação ou ocultação da mesma. A partir do momento em que se fez esse trabalho de base, começaram-se a identificar os temas de trabalho mais isolados e autonomizaramse alguns projectos, quer para o meu lado, quer para o lado do Arq. Manuel Salgado e do RISCO. Surgiram assim, vários espaços, entre eles os jardins e, a certa altura, pensou-se que seria interessante, antes de se começar a fazer qualquer projecto, envolver outras pessoas que pudessem pensar e ajudar a conceber o espaço público.

Refere-se agora aos artistas? 

Estamos em finais dos anos 90, ou seja, vimos de uma cultura, estabelecida nas últimas duas décadas (80 e 90), que assentava na ideia de espaço público e da interacção com as artes. Assim surgiu a ideia de convidar vários artistas e criar um programa de arte pública, a desenvolver no âmbito da Expo. Portanto, para além do envolvimento dos engenheiros, foram convidados vários artistas para intervir no espaço, alguns intervieram de maneira mais tradicional, trabalhando sobre os pavimentos a partir de padrões regulares, abstractos ou figurativos; outros trabalharam de uma forma mais tridimensional, ou seja, sobre a forma de esculturas ou de instalações e outros trabalharam de uma forma mais insidiosa mas também mais intensa ou intrincada como é o caso da Fernanda Fragateiro.

Como distingue este Jardim, dos Jardins de Água, em termos de envolvência dos vários intervenientes? Considera que foi também um projecto colaborativo ou foi somente um projecto conjunto? 

Os Jardins de Água e o Jardim das Ondas foram dois jardins que se autonomizaram no desenvolvimento do projecto de espaço público. O projecto dos Jardins de Água, foi conduzido pela RISCO e portanto, houve uma liderança em relação a esse processo e o nosso envolvimento numa outra posição, que não a de coordenação ou de liderança, mas talvez de colaboração. O Jardim das Ondas tinha um sentido diferente dos Jardins de Água e era da nossa inteira responsabilidade e mais tarde, seria também, da Fernanda Fragateiro.

Como surgem os temas para ambos os jardins e como afectam estes, o desenho dos espaços? 

O pensamento que está por trás do desenvolvimento dos espaços da Expo’98 e da própria exposição em si, é ainda muito influenciado pelo pensamento pós-moderno da tematização da arquitectura e da figuração das ideias. Portanto, a utilização dos temas de uma forma destacada, serve muito o propósito de uma exposição, que é moldada por um acontecimento mais do domínio do marketing (…). A Expo 98, celebra os oceanos e sua importância a partir de muitos pontos de vista, entre os quais, a questão da relação entre os vários cantos do mundo através dos oceanos. Do tema geral começam a declinar, uma série de outros temas como os

Jardins de Água ou o Jardim das Ondas. Os temas são escolhidos por um gabinete, ou se quisermos, um corpo dentro da própria Expo’98, que basicamente pensava o tema dos conteúdos. Toda esta questão dos temas esteve muito presente na concepção do evento em si, tanto na questão dos conteúdos e dos espaços, como dos conteúdos e das exposições e ainda, dos conteúdos e das instalações. (…) Os Jardins de Água, por exemplo, foi um tema que nos foi proposto, não fomos nós que inventámos, aliás, nós fugimos dos temas como ‘diabo da cruz’ porque não trabalhamos a partir de uma ideia de figuração ou de configuração, mas digamos que, aquilo que foi entregue aos responsáveis pelo conceito, neste caso arquitectos, arquitectos paisagistas e artistas foi esse tema propriamente dito.

Como distingue o Jardim das Ondas, dos Jardins de Água em termos de programa e envolvência dos vários intervenientes? 

Os Jardins de Água são determinados pela ideia de querer fazer um conjunto de espaços públicos com uma função fundamentalmente de descanso, de lazer, de uma certa alternância em relação à visita dos pavilhões e de um contraste com os espaços de grande concentração de gente ou de direccionamento de fluxos. O Jardim das Ondas, supostamente seria um espaço de um lazer ainda mais profundo, ou seja, a ideia é que fosse um grande espaço aberto e relvado, que criasse uma grande superfície de estadia e permanência na margem do rio. Portanto, são duas situações um bocado diferentes mas de função similar e, se reparar bem, a estrutura dos Jardins de Água é uma sequência de espaços, uns mais do domínio do duro, do artificial, do pavimento; englobam toda aquela parte central que cruza fluxos e nos dois extremos, encontram-se espaços mais do domínio do jardim. O Jardim das Ondas constitui uma só unidade espacial.

Nesse sentido, o Arq. Manuel Salgado propôs que trabalhássemos juntos, o RISCO, nós e a Fernanda Fragateiro em relação aos Jardins das Águas. Em relação ao Jardim das Ondas, que era um projecto que nos tinha sido atribuído em exclusivo, com o desenrolar do processo acabamos por envolver a Fernanda Fragateiro e acabamos até, por desistir (…) de uma configuração de espaço que já tínhamos desenvolvido e abraçámos o projecto que fizemos com ela.

Portanto foi uma escolha que aconteceu de uma forma quase natural e que surgiu encadeada com os Jardins das Águas? 

Foi, foi uma que surgiu da naturalidade como a nossa relação de trabalho se desenvolveu.

Agora incidindo no Jardim das Ondas, em alguma altura do processo surgiram questões de autoria, tendo também em conta que já havia, da parte do arquitecto, um estudo desenvolvido para este espaço? 

Devo dizer, que a coisa foi muito personalizada em termos do trabalho desenvolvido entre mim e ela. Ao contrário de outros espaços que envolveram outras pessoas, houve, de uma forma talvez mais inconsciente da minha parte e de uma forma mais controlada e consciente da parte dela, tal como é muitas vezes próprio entre os homens e as mulheres, essa intenção e disponibilidade. Sobretudo disponibilidade para o fazer.

Portanto, aquilo que foi a minha posição foi – Bom, temos uma hipótese mas estamos completamente abertos para explorar outra e portanto, como é que vamos fazer, como é que vamos trabalhar? A posição do lado dela foi um pouco diferente, até porque os artistas funcionam muito mais dependentes da noção de autoria e trabalham de uma forma normalmente muito mais isolada do que arquitectos. No meu caso de arquitecto paisagista, estamos habituados a ter que colaborar com outras pessoas para poder concretizar as coisas. Os projectos são coisas muito complexas, então estes espaços públicos, são muitíssimo complexos porque envolve muita gente, muitos problemas.

Neste caso concreto houve essa disponibilidade e, essa disponibilidade é o mais importante para se eliminarem esse tipo de problemas que surgem quando a questão da autoria se põe. Portanto, isso não foi discutido inicialmente, daquilo que me recordo e posteriormente não se pôs esse problema.

Como decorreu a fase mais conceptual do projecto, foi um processo partilhado? 

O que se passou, de um ponto de vista muito prático foi que, uma vez entendidas ambas as posições, fizeram-se reuniões e sessões de trabalho nas quais, a Fernanda Fragateiro disse que gostaria de fazer um projecto que de alguma maneira se baseava num livro, numa referência que ela tem da Virginia Woolf, que é o ‘The Waves’ (1931), que aliás aparece também no Jardim das Águas. A Fernanda trabalha muito a partir da reflexão e do pensamento sobre as realidades em que está interessada no momento. Apresentou-nos então, uma proposta sobre a forma de uma maquete de gesso, que surgiu do trabalhar sobre as formas da água. A água que é aparentemente uma matéria formal, na verdade não o é, porque a água, sendo uma matéria com propriedades que não se ficam apenas pelo plástico, deforma-se constantemente em função da energia que possui ou em função do elemento que a contem, ou seja, a água ao ser representada através da forma surge de uma maneira absolutamente transfigurada.

Na verdade, aquilo que a Fernanda Fragateiro propõe, é a configuração de um conjunto de formas com escalas absolutamente transgredidas. Não há uma escala comum às formas, há um espaço em que coexistem várias formas de muitas escalas, que aparecem compostas nesses vários estudos que ela fez a partir de modelos em gesso e também de fotografias. Ela debruça-se sobre um conjunto de formas que são normalmente próprias da relação e, mais exactamente, do contacto entre o mar e a terra. Essas formas, compostas e articuladas entre si, são próprias à água nos seus diversos estados e formas de energia, são próprias daquilo que a água imprime na terra. Por exemplo, há um conjunto de formas que representam de alguma maneira o movimento provocado pela energia transmitida à água pelo vento, há outras formas que têm a ver com a inscrição que a água faz na areia, há outros momentos em que se observa a forma de quando um pingo cai num plano de água. Estas formas têm simplesmente a ver com a impressão da água, com o efeito da água sobre a matéria e não a água em si. (…)

Qual foi a sua reacção a esta proposta, já que, a passagem destes esquemas conceptuais para o desenho e mesmo materialização nem sempre é óbvia ou fácil? 

Há na tradição dos anos 70 na arquitectura paisagista moderna, pode-se chamar assim, sobretudo, em França e na Bélgica, a que se chamou “Jardins Culture”, ou seja, “Jardins Cultura”, em que a construção de espaços a partir da modelação do terreno, que é uma das três grandes tectónicas da paisagem, foi muito utilizada, sobretudo, num determinado tipo de desenvolvimento urbano, pós Carta de Atenas. (…) Os “Jardins Culture” surgem da vontade de criar espaços públicos a partir de uma perspectiva plástica e muito livre em relação ao espaço em si. Nós podemos ver alguns exemplos disso em Portugal, nos Olivais Sul. (…) A minha reacção é então, mais ou menos esta – Bom mas isso é um “Jardin Culture” dos anos 70 e passados 20 anos, isto é ainda um conceito muito presente, portanto, tenho um certo receio da colagem a essa imagem. E ela disse – Não tenha receios, isto é uma outra coisa. E como a minha posição desde o início era bastante aberta, disse – Bom, se é outra coisa, vamos tentar perceber o que é.

Passando agora para a questão do projecto, ou seja, já de desenho do espaço…

O que fizemos em seguida foi tentar perceber, através de desenhos, esquiços e de várias maquetas que a Fernanda foi fazendo e ainda de desenhos e cálculos que nós também fomos fazendo, como é que essas formas, com escalas muito diversas convocadas para o mesmo espaço, se poderiam articular, tomar forma e começar a concretizar. Obviamente que se queremos convocar várias formas no mesmo espaço precisamos de uma unidade, precisamos de uma certa abstracção relativamente à matéria, ou seja precisávamos de uma matéria única e portanto, a relva aparece como material que estabiliza as formas que são feitas com terra.

Depois há problemas técnicos que se põem na construção daquelas formas, porque a certa altura, temos ondulações que são bastante declivosas, não é? Ora a matéria tem propriedades físicas e momentos de estabilidade e de instabilidade, nós não íamos fazer aquelas formas em betão, não íamos fazê-las em gesso, não íamos fazê-las em nenhuma matéria estável, mas sim em terra e depois, íamos estabilizá-las e sobretudo unificá-las com relva.

Isto parece tudo muito simples mas, na verdade, teve de se perceber como é que se conseguia, primeiro, chegar a uma forma final muito complexa. Segundo, torná-la possível de construir e em último, resolver todos os problemas técnicos que estão inerentes. Escolhida a matéria que era a relva, perceber que várias relvas tinham ali que existir e como as manter num contexto mediterrânico de verões quentes e secos. Evitámos colocar candeeiros ou focos, a não ser muito pontualmente, no conjunto de árvores, que nós propusemos e a Fernanda decidiu juntar. Que são um conjunto de choupos plantados sobretudo num dos limites, para que a sombra, quando a luz sobretudo Poente, começa a ser mais baixa, se projectasse para o interior do espaço e o tornasse não só habitável no Verão mas, que cria-se uma amenidade inerente ao conforto e que faz parte deste sentido lúdico característico deste espaço em particular. Todas estas questões, que se envolvem com a possibilidade de ‘fazer’, que é própria da construção de projectos artísticos, unem-se às da construção de espaços públicos e de espaços de paisagem, como a questão do conforto, da possibilidade de ser mantido. Depois há outras questões que têm haver, com a apropriação e que são bastante interessantes.

Durante a fase de construção, obviamente surgiram problemas ou questões com ela relacionadas, como foi acompanhado esse processo? 

A Fernanda Fragateiro é uma pessoa que trabalha tanto na fase conceptual, como na fase de produção ou para nós, a fase de obra. Foi um trabalho muito conjunto, sobretudo o lado escultural, de moldar o terreno e a confirmação e ajuste da forma, foi algo que foi bastante acompanhado por ela, até porque tinha objectivos, bastante concretos, em relação a isso. Eu fui pondo questões e fui, no fundo, ajudando a concretizar esse trabalho, através de técnicas topográficas escolhidas e utilizadas para transpor os desenhos que tínhamos feito para o espaço.

Depois há um momento, em que se atinge a forma pretendida e se faz o revestimento com tapetes de relva. A relva foi aplicada de uma maneira muito rápida, para que o vento não destrui-se ou altera-se as formas (…). A área foi reservada e a relva ficou a enraizar durante algumas semanas. Estes trabalhos finais de pavimentações, revestimentos e plantações, sobretudo plantações de revestimentos, são sempre os últimos a serem feitos e, apesar de ter havido uma excelente coordenação do conjunto de obras no recinto, as coisas depois precipitaram-se. Mas quando chegou o dia, a relva estava instalada e o projecto da Fernanda e nosso estava concretizado.

Essa dicotomia entre um objecto de arte e um espaço de exaustiva utilização foi tida em consideração? 

Desde a arte moderna à arte contemporânea, a interacção com as pessoas é um factor chave, e aqui, mais uma vez foi um pressuposto do projecto e, um aspecto talvez tão importante quanto a concepção e produção do objecto artístico, que neste caso é o espaço. Do meu ponto de vista esta interacção é fundamental porque, basicamente, estamos a criar um espaço público e minha perspectiva era: Se é um espaço público, como é que ele se apropria e como é que ele resiste? Há aqui situações de um limite de fragilidade. Aquelas pendentes e encostas são muito frágeis do ponto de vista da solidez, portanto, quando há uma apropriação que é muito intensa e sendo a relva um material vivo, quando é muito pisado chega a momentos de uma certa instabilidade. Ai iniciou-se outro processo muito importante, que foi a observação dessa apropriação através de várias formas de registo, que foi também, objecto de um tipo de comunicação enquanto projecto.

Agora, passados quase 14 anos, como olha para este espaço que co-criou? É um jardim ou é uma obra de arte? 

A minha opinião é que o jardim é essas coisas todas. Não estou muito preocupado com a categorização, até porque existe um território deliberadamente híbrido e é essa hibridez e essa fusão, se bem que com objectivos e olhares diferentes, é o que torna o Jardim das Ondas numa coisa única, na qual, a forma como as pessoas se relacionam com ela é o fundamental e é daí que se retira essa experiência.

Há vários registos que são feitos sobre esta obra, uns são do domínio da fotografia, portanto, estáticos e no fundo, gestos que objectualizam este espaço vivido, mas há um outro registo muito importante, feito por um cineasta, a pedido da Fernanda. É um registo dinâmico no qual as imagens são tomadas a partir de um ângulo fixo e por fracções ao longo de 24h, que montadas sequencialmente revelam, num determinado tempo, a dinâmica do espaço e as diversas formas como pessoas com diferentes interesses, miúdos, jovens, adultos e pessoas mais velhas, utilizam o espaço a várias horas, com luz diferente e com todas as dinâmicas do próprio espaço. Há uma altura em que a rega começa a funcionar, as sombras movimentam-se quase como pessoas e tudo se sucede ali. Todo o tipo de interacções entre as pessoas, entre as pessoas e o espaço, tudo inimaginável sucede ali. (…)

Portanto considera irrelevante ou desnecessária a catalogação deste tipo de espaços? 

Não, eu acho que é preciso catalogar, no sentido em que, quando reflectirmos sobre as coisas, reflectirmos a partir de determinadas perspectivas. Estas reflexões são sempre feitas de uma perspectiva de limites disciplinares ou da observação dessa transgressão das fronteiras disciplinares, (…). E nesse sentido, é muito interessante, especialmente para mim, perceber de que forma, de que processos e a que resultados se chegou com estas intervenções que não são originais ou originadas nesse momento. A colaboração entre artistas e arquitectos existe desde sempre e portanto, essa hibridez e essa complexidade no espaço, que é própria da arte em conjunto com a arquitectura, existem também desde sempre, ou seja, o que existe é um revisitar dessa disponibilidade naquele momento.

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia extraordinária de 8 de junho de 2015

Assembleia de Freguesia extraordinária convocada pelo Movimento Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações que reuniu 757 assinaturas de residentes para a sua convocação

Ata realizada em directo no Facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson.

Quase a iniciar a assembleia de freguesia, sendo o anfiteatro debaixo do solo existe muito pouca rede.

Presentes mais de 100 pessoas no público

Abertura da reunião

Início da intervenção de Célia Simões

Afirma que é independente de qualquer partido e que nas eleições votou no PNPN.

Refere que está arrependida e que considera que nas eleições se entregou um Ferrari nas mãos de uma criança.

Célia Simões refere que a demissão do executivo seria a melhor saída para este executivo.

A coligação com o PS não trouxe melhorias.

Na concentração de há uns dias, não se percebeu se as palavras ditas pelo executivo foram de promessas de melhoria ou de ameaça.

Célia Simões: Já ninguém acredita na capacidade do executivo para resolver os problemas, por isso pede que sejamos ouvidos na resolução dos problemas da freguesia.

Célia Simões: enumera as promessas do PNPN e questiona o que foi feito até aqui.

Célia Simões passa a palavra a Rui Laginha e é aplaudida pelo público.

Rui Laginha começa por apresentar os números da gestão urbana. Números dos espaços verdes e enumera as verbas que ficaram por gastar, visto existir tanto para fazer.

Questiona o porquê de existir um depósito a prazo de 400 000€.

Compara os números gastos pela Parque Expo Gestão Urbana e os gastos da junta e CML.

Parque Expo GU tinha 76 jardineiros, junta e CML têm no máximo 20.

Rui Laginha refere que a junta deve deixar de hostilizar os fregueses e informar mais, justificar menos. Devem passar a saber aceitar críticas.

Rui Laginha sugere a criação de piquetes de intervenção continua e circular.

Segurança: Recuperar equipa de segurança.

Pensar nas crianças e desenvolver actividades para os mesmos.
A casa do arboreto deve passar a ser dedicada às crianças e não às instituições que lá estão neste momento ( amcpn, emel, etc).

Rui Laginha promover um Museu ao ar livre através das obras de arte que existem.

Promover roteiros de visita.

Não desmantelar jardins, criar parcerias com empresas.

Termina a sua intervenção e é saudado com aplausos pelo público.

Início das intervenções do público, 17 inscritos

1 interveniente refere que o passado da CML mostra que eles deixam cair tudo e depois querem fazer de novo pois é a forma de ganharem dinheiro

Rosa Carvalho da Silva, deputada municipal, intervém como moradora. Refere que a freguesia não está acompanhada pela CML e que mesmo após o acordo com o PS isso não trouxe melhorias.

O PNPN ao votar sempre ao lado do PS, na Aml perde a sua capacidade de exigir o que devia da CML

Refere que é necessário negociar melhor as verbas da CML, refere que a CML não disponibiliza os recursos humanos suficientes para cuidarem dos jardins.

Diogo Madaleno refere que já habita há 16 anos no parque, refere que votou no PNPN.

Tem 4 filhos e até as crianças o questionam o porquê de tudo estar degradado.

Sente falta de mais iniciativas para as crianças.

Como organizador da corrida nocturna do Parque das Nações refere que tem conhecimento de várias quedas.

Refere que o legado da Expo 98 deve ser preservado e mesmo melhorado.

Finaliza a sua intervenção dizendo que “Queremos o Parque de volta!”.

Pedro Colaço, refere que tem 25 anos e simboliza a juventude que existe neste espaço.

Foi fundador do Refood Parque das Nações.

Aborda o pólo poente e refere as dificuldades de mobilidade no Condominio Varandas do Rio.

Refere que O Eng Paulo Andrade reuniu com a administração dos condomínios e até agora nada foi feito.

Luis Rios refere que reside há 6 anos no Parque, mas que como esteve envolvido em diversos projectos de construção da Expo 98, pretende saber quais os materiais errados que foram usados.

Gisela Frias inicia e tem um PowerPoint

Refere que a empresa onde trabalha mudou-se para o Parque por causa das condições excepcionais que este espaço oferecia.

Nos últimos tempos as circunstâncias mudaram e já não podem passear com os clientes pelo espaço, devido à degradação destes

Termina questionando se as empresas devem repensar a sua localização.

Rui Sadio refere que não faz parte de qualquer partido.

Trás consigo os 26 compromissos eleitorais do PNPN e refere que considera que nenhum foi até agora foi cumprido.

Enumera as promessas e refere os exemplos e o que nada foi feito.

Instalar medidores de humidade para melhorar a rega ( o auditório riu-se).

Emília Morgado inicia a sua intervenção dizendo que usa o IPad e que o refere pois a junta dá muita importância a gadgets tecnológicos.

Refere que não trouxe imagens, mas que como o presidente não tem olhado para as quem têm passado também não faz mal.

Quer saber as avenças

Votou no PNPN

Termina dizendo que possivelmente o presidente vai responder que o património estava em fim de vida, mas que não o deve fazer

Um morador (não sei nome) refere que estava fora na altura da Expo nos EUA e que viveu com muito orgulho essa época, pois os americanos reconheciam o mérito deste projecto.

Votou no PNPN e refere que ama a Expo e que tem muito orgulho em viver cá. Se for preciso ajuda está disponível.

Hilário Teixeira inicia agora a sua intervenção.

Refere que foi com agrado que tomou conhecimento desta assembleia.

Refere estar desiludido com as propostas dos peticionários.

Proponham soluções diz à assistência.

Diz que o PS fez um acordo e já se vêem resultados ( risos na assistência )

Há coisas a fazer e refere o CuBa Livre como exemplo.

Refere os canídeos e os dejectos como um problema, deve-se delimitar a zona ciclavel. Semáforos nas zonas mais problemáticas, lombas nas zonas complicadas.

O novo fôlego do PS vai resolver os problemas

Lucílio Almeida inicia a sua intervenção.

Refere o grave problema dos cubos de granito no pavimento das nossas ruas.

Apresenta os valores previstos para intervenções nas ruas da freguesia, irrisórios

Refere que na alameda dos Oceanos está prevista uma intervenção de 40000€ em 2017

Do executivo dizem que começou hoje a intervenção no piso da Alameda dos Oceanos.

Refere o problema dos cubos de granito é causado pelas sapatas das gruas e pelos aspiradores de rua que sugam o material atacante das pedras, descalçando-as

Este problema só é visível para quem anda a pé e não para quem anda de carro.

A solução é espalhar material para calçar as pedras ou em dezembro só se pode andar de jipe.

Fiz a minha intervenção lembrando que há um ano tivemos uma assembleia de freguesia sobre o mesmo assunto, onde apresentei um documento com 50 fotografias com problemas, hoje passado um ano passo uma apresentação em que ou os problemas são os mesmos ou se agravaram. Posteriormente partilho a apresentação

Jorge Farromba faz a sua intervenção com um PowerPoint musicado com imagens da degradação

Termina a sua intervenção, bastante aplaudida.

João Leal, tem 40 anos e 2 filhos. Nunca se interessou pela política ou pelas freguesias.

Tem 5 empresas no Parque

Nas empresas quando não se é capaz de levar uma tarefa a bom porto demitem-se, pede por favor que o executivo se demita.

Jorge Guimarães, cumprimenta o auditório.

Refere que mesmo conhecendo o Parque, ficou impressionado com as imagens mostradas hoje.

Refere que um projecto independente tinha pernas para andar, livre de interesses.

O desmantelamento da Parque Expo foi um erro.

Apela a que demonstrem que são capazes ou cedam a vez aos outros.

Se assim não for cá estaremos de novo.

Queremos o que já tínhamos, não queremos nada de novo.

Um residente questiona qual é a receita da CML com este espaço (impostos e taxas)

Marta Rosa, felicita o número de fregueses presentes.

Questiona o presidente sobre algumas respostas dadas por este na última assembleia

Refere que o presidente mesmo depois de ter sido chamado à atenção por um dos intervenientes não olhou quase para as imagens que passaram.

Fala sobre o comunicado emitido pela junta na sequência da concentração em que a junta acusa as forças políticas de estarem por trás da mesma.

Admitam que as coisas não estão a correr bem

Quando se diz que os participantes não estavam disponíveis para debater, a prova está aqui hoje nesta assembleia.

Refuta um a um as frases do comunicado.

Refere que já foram apresentadas propostas válidas que não foram tomadas em consideração

O presidente da mesa agradece as participações de todos, referindo que fez todo o sentido ultrapassar a meia hora prevista.

Representante do Oceanário refere que cada vez mais há reclamações do espaço envolvente ao mesmo.

Têm comunicado esses problemas à junta e à CML.

Estão disponíveis para ajudar a resolver estes problemas

José Moreno, refere que apresentaram as propostas e estão a cumpri-las

Há um ano o Parque estava pior, afirma.

Diz que há um ano andou com a televisão e mostrou essas imagens na assembleia municipal.

Diz que hoje a situação é muito melhor e que estão hoje em condições de começar a resolver os problemas

Tão rapidamente quanto possível quer apagar estas imagens da cabeça de todos.

Refere que os equipamentos têm 17 anos.

Diz que pouco se vê, mas que hão-de dar por isso.

Refere soluções erradas, os pavimentos de madeira são errados.

Os bancos de jardim são caros, de design de um arquitecto portugês

O espaço tem uma gestão muito complexa

Vai dar oportunidade ao vogal do urbanismo de intervir.

Refere escassez de verbas

Gastaram o que era prudente gastar

Os 600 e tal mil € estavam compromissados a contratos que tinham de ser pagos.

Contratam os serviços quando podem, quando há disponibilidades financeiras, lembra a crise.

Sente o mesmo que os peticionários e quando deixarem o Parque as soluções estarão implementadas.

Vice presidente da CML, Duarte Cordeiro toma a palavra responsável pela área

Vem assumir responsabilidades

Compreende a indignação das pessoas,

A junta não existia, foi criada de raiz

Muitas das questões seriam difíceis mesmo para um executivo experiente.

Houve claramente um problema com a passagem dos contratos da Parque Expo.

Houve períodos sem manutenção que degradaram os espaços verdes.

Houve uma subestimação do valor do orçamento da junta e vai ser reforçado com 700 000€

Há juntas que estão a evoluir para certificação dos espaços verdes, esta junta assim o fará certamente

Duarte Cordeiro

Refere que as queixas dos espaços verdes se situam em cinco jardins.

No cabeço das rolas a CML tem a responsabilidade das bombas do lago.

Há 100 000€ para iluminada na área sul

200 000€ para passadiço das bandeiras, e outras obras.

Já começou a rega no parque Tejo.

Foi hoje desbloqueada hoje a verba para o parque infantil.

O quiosque faliu e será alvo de concurso

Skate parque está a ser estudado.

Materiais incorrectos, dá como exemplo a madeira dos passadiços

1000000 € para iluminação ao longo do mandato.

Alameda dos oceanos, começou hoje a intervenção nos passadiços.

Até ao final do ano irão fazer parte dos trabalhos da Alameda dos Oceanos.

Vão recuperar o parque infantil das Laranjeiras 23000€

Escadas de acesso às laranjeiras vão iniciar em breve

Espaços para animais no Parque Tejo não estão previstos.

Vogal Lucas Lopes inicia a sua intervenção

Diz contar com a nossa ajuda para levar a cabo a sua missão.

Prioridades: limpeza diz que estão satisfeitos

Verde só com água, agradece ao vice presidente por ter assumido responsabilidades

Jardins: estão a começar a tratar os espaços na área sul

Tem 47000 plantas para plantar, mas só as trazem quando tiverem água.

Vai fazer renascer canteiro a canteiro o Parque das Nações

Mesmo com todos os escolhos que lhe possam colocar no caminho

Jardim Cabeço das Rolas, já iniciaram a recuperação

Rotunda da Sport tv assume que errou ao arranjar a rotunda sem haver água.

Assume que não vai replantar amores perfeitos nessa rotunda, tem de ser mais em conta

Vão arranjar os jardins da água, os aparelhos serão mantidos.

Jardins das Ondas vai ser recuperado, talvez com mudanças das ondas de forma mais adequada

Jardim da Música só retiraram os instrumentos para bem de fregueses

Os passadiços do jardins Garcia d’Orta irão ser alvo de mudança de materiais.

Vão contratar 3 jardineiros um para o Garcia de Orta, outro para o Cabeço das Rolas,

Na zona poente os moradores vão ajudar a regar e a manter

Querem repor o passeio junto ao Desportivo, com a ajuda da CML

Acalmias de tráfego, pretendem desviar o trânsito da alameda dos oceanos,

Aceitam-se ideias para termos mais parques infantis

Não se vão demitir, peçam-nos para trabalhar

Paulo Coelho (PSD) refere que hoje assistimos a história, visto não haver conhecimento no passado recente de uma assembleia extraordinária solicitada pelos fregueses.

Refere que a convocatória podia ter sido feita pelos eleitos e lamenta que membros do Ps decidiram não assinar, excluindo Hirondino Isaías.

Iremos acompanhar com muito rigor as datas hoje divulgadas para recuperação deste espaço

Soluções: existiram diversas propostas válidas apresentadas pelos residentes

O executivo tem vivido de costas voltadas para as instituições que existem na freguesia

Deve ser feito uma aproximação às empresas

Deseja que esta assembleia sirva para o executivo entender que há que mudar

Passaram dois anos e o parque degradou-se

Hirondino Isaías (PS) agradece ao vice presidente a sua presença.

Lamenta que haja eleitos que se tenham recusado a assinar a convocatória ( critica directa ao seu partido),

Não houve cuidado nestes últimos dois anos

A CML assumiu a gestão durante mais de um ano sem que se tenha perdido a qualidade.

Tem a certeza que a CML, tudo irá fazer para mudar esta situação

Ele (Hirondino) foi o mais crítico deste executivo e informa que vai apresentar renúncia do seu mandato porque é de carne e osso e não pode estar a dizer que tudo está bem, quando não é isso que pensa.

Agradece a todos os que o apoiaram e agradece a confiança.

Deseja que o executivo tem dois anos e que há muito a fazer e a melhorar

Uma junta deve estar próxima das pessoas

Deixa votos de felicidades a todos

Jorge Alves, (PCP)

Apela a que o Oceanario não seja privatizado.

Refere que foi dada prova clara da realidade que todos vivemos nesta freguesia

Refere que não subscreveu a petição por a petição ter sido partilhada nas redes sócias antes de ter sido comunicada a alguns eleitos.

Refere que há um Ps bom e outro mau, pois se Hirondino subscreveu a petição outros 3 membros não o fizeram.

Oiçam os debates que decorreram, um na TVL e outro na Escola Vasco da Gama e prestem atenção ao que lá foi dito

A transferência das competências é outro dos problemas e o PCP alertou para esse problema.

Estão disponíveis para debater a proposta agora feita pelo PCP

Luis Pastor ( PS) refere que foi responsável em 1998 pela manutenção dos padrões de qualidade nomeadamente na recolha do lixo.

O PS esteve sempre a lutar pela qualidade e é por isso que integrou o executivo.

O PS tudo fará na junta e na CML para melhorar o estado das coisas

Bruno Figueiredo intervém agradecendo a todos a assinatura da petição e refere que apesar do executivo ter pedido um voto de confiança, ele não é capaz de lho dar pois já passaram dois anos

Foi aprovada por unanimidade a proposta do PCP que prevê a constituição de um grupo de trabalho que englobe as forças vivas da freguesia, os partidos representados e por proposta do PSD o Oceanário de Lisboa e por proposta do CDS a inclusão do grupo que convocou esta assembleia.

Final da assembleia

As desculpas segundo “São Lucas”

Na sequência da publicação pelo vogal do urbanismo da junta de freguesia do Parque das Nações de um artigo de 2 páginas, no notícias do parque de 15 de maio, um participante no grupo Pela Qualidade Urbana no Parque das Nações decide investigar.

Luís Lucas Lopes – Notícias do Parque Rui Sadio – Pela Qualidade Urbana no Parque das Nações
As “árvores não mentem”, mais de 90% das palmeiras estavam há mais de 6 anos sem qualquer poda e hoje quem entrar pela rotunda norte vê a diferença. Para prevenir o ataque do escaravelho vermelho, várias entidades (e.g. Museu Nacional de História Natural/Jardim Botânico) têm desaconselhado a realização de podas ou outros cortes no tecido vegetal de palmeiras saudáveis se não forem absolutamente essenciais (as podas por razões meramente estéticas não são essenciais). Em comunicado de abril de 2012, a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro adverte para que se evitem podas excessivas, procurando realizá-las somente em palmas secas ou velhas, preferencialmente em épocas frias do ano (de novembro a fevereiro), advertência que não foi seguida na rotunda norte do PN (ver aqui).
Mais de 120 azinheiras estão doentes na Alameda dos Oceanos, votadas ao abandono e à sua força de viver. Trata-se de uma espécie que tem mostrado, ao longo destes 17 anos de vida do Parque das Nações, alguma dificuldade de adaptação, apesar do acompanhamento dos técnicos na preservação da sua saúde e robustez. É uma realidade que a Alameda dos Oceanos está transformada num cemitério de azinheiras. Mas quantas azinheiras estavam votadas ao abandono e à sua força de viver há 3 anos? E há 5 anos? O Google Street View responde. Em 2009/2010 existiam ZERO azinheiras doentes ao longo da Alameda. Nos últimos 3 anos nada foi feito no sentido de tratar/repor azinheiras doentes nesta via do PN.
A última sementeira de relva efetuada no Parque das Nações tem registo do ano 2010. Não admira que muitos dos relvados já sejam só herbados. Se os relvados tiverem uma manutenção exigente e cuidada, a necessidade de proceder a novas sementeiras é minimizada. Até 2013 os relvados do PN apresentavam-se em excelentes condições, facto facilmente comprovável por qualquer morador ou visitante (ver aqui ou aqui). Isso deve-se ao cuidado colocado pela PE na sua manutenção que incluía serviços de assistência técnica e acompanhamento do estado fisiológico da relva por parte da Vasverde, empresa de referência no sector, reconhecida nacional e internacionalmente. Não admira, pois, que muitos dos relvados já só sejam ervados tendo em conta que a manutenção exigente e cuidada acabou.
Nos Jardins Garcia de Orta, ex-libris do Parque das Nações, as intervenções de limpeza deixaram a nu a degradação de muitos anos de abandono e negligência. A Parque Expo gastou o último euro nestes jardins em 2007. Segundo os técnicos, algumas espécies evidenciavam não ter tido qualquer tratamento há pelo menos 8 anos. É verdade sim…. Mas, na realidade, os “muitos anos de abandono e negligência” foram apenas dois. Uma reportagem da agência Lusa com a arquitecta Cristina Castel-Branco por alturas do 10º aniversário da Expo98 (2008) apontava alguns erros de manutenção mas, genericamente, considerava que os jardins tinham sido uma aposta ganha. E decorriam nessa altura trabalhos de restauro dos lagos no talhão da China. Se o efeito do abandono dos jardins durante 2 anos foi o que foi, imagine-se como não estariam se estivessem ao abandono há 8 anos….
Todavia, este como, de resto, todos os jardins do Parque das Nações irá ser alvo das obras de recuperação necessárias, que lhe restituirão o seu esplendor inicial, nomeadamente, com a reativação das fumarolas, junto à Cascata, que deliciaram crianças e adultos, mas há vários anos inativas. No decurso das obras de ampliação do Oceanário, finalizadas em 2011, e conforme publicou o Notícias do Parque nº58 de maio 2011, a PE “procedeu à recuperação da cascata, com a reparação do sistema hidráulico, das superfícies pintadas, dos pavimentos e da cobertura. O Lago de Neptuno foi também submetido a reparações do pavimento e dos nebulizadores que permitem o efeito de nevoeiro”. Tanto a Cascata como as fumarolas estavam em funcionamento em 2012 (ver aqui).
As evidências demonstram que a Parque Expo apostou mais no que era visível do que no que era estruturante. Afirmação curiosa quando tudo o que é estruturante e existe no PN foi obra da PE.

Era uma vez, um parque infantil…

Era uma vez, um parque infantil…
Tinha uma da cerca, um parquinho de sombra onde dava gosto ver os triciclos estacionados.
Tinha um escorrega que era lindo, para o subir havia uma rampa e uma ponte. A primeira corrida era sempre para lá!
Tinha baloiços e animais de mola.
Junto com a placa onde se lê temporariamente encerrado, resta um bloco de escalada, um mini zoo de madeira e uma “aranha” moribunda onde as crianças continuam a subir sem noção do risco que correm.

Esta foto é de Outubro de 2014 e não é o inicio deste estado temporário…
Hoje, passado mais de meio ano, os restos das cercas pelo menos já não estão lá, mas pouco ou nada mais mudou.
A aranha está mais moribunda, as crianças continuam à espera e algumas arriscam-se a algo menos bom, os pais desesperam com o que vêem e já nem sabem se sabem o que significa temporário!

Era uma vez, um parque infantil… Até quando?

11392806_10206458336119074_2475683989371519675_nTexto e foto de Marta Malva no grupo de facebook Pela Qualidade Urbana no Parque das Nações.

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia de 28 de maio de 2015

Ata realizada ao vivo na assembleia de freguesia do Parque das Nações, que decorreu no dia 28 de maio de 2015 no Grupo Recreativo Centieirense pelas 21h.

Colaboração cívica de moradores no Parque das Nações, com transcrição ao vivo para o grupo de facebook Parque das Nações, Por Carlos Ardisson.

Início dos trabalhos na assembleia de freguesia extraordinária

Intervenção do público

1 inscrito que iniciou agora a sua intervenção. Não entendi o nome

Refere que é a 1a vez que assiste à assembleia, participou com a sua assinatura para pedir a criação desta freguesia.

Refere que a zona norte do Parque das Nações é a zona mais degradada, mas que se alguém andar pelo parque poderá verificar que todo o parque está destruído. Degradação do ambiente, parques infantis sem segurança. Candeeiros avariados.

Já colocou a hipótese de vender a sua casa, o que o levou a comprar casa aqui deixou de existir.

O parque das nações deve ser vivido por todos quer residam ou não na freguesia, mas há que manter tudo em condições. Os transportes são maus.

Crê que está junta deva ser uma das mais ricas do País, portanto há que cuidar deste espaço.

Coloca as questões e como cidadão exige respostas.

Não se pode esperar por contratos.

Presidente da junta alega que devido ao regulamento só permitir questões sobre os temas da assembleia extraordinária, não irá responder.

Mais uma vez um cidadão fica sem resposta…

O residente Lucílio Almeida pediu para intervir, bem como outro freguês e foi-lhes referido que o período das inscrições já terminou.

Assim sendo só houve uma intervenção.

Lucílio entregou então documentos a diversos dos presentes para partilhar o assunto sobre o qual queria intervir

João Franco inicia a intervenção solicitando a aprovação da contratação da ROC

Jorge Alves (PCP) refere estranheza que seja o tesoureiro refém chegado a apresentar as contas.
Lamenta ainda que não tivesse sido já contratado um ROC, conforme o PCP já tinha proposto.

Refere dúvidas sobre o montante a pagar à ROC em 2015, 16,17

Não foi comunicado à assembleia quais os encargos com tal contratação

José Baltazar (CDS) inicia a sua intervenção, lamentado que a eleita Albertina Rodrigues não esteja presente, por suspensão de mandato, pois fazia excelentes análises aos documentos. Questiona se a eleita Albertina trabalha na empresa da ROC, presidente da junta acena que não com a cabeça.

Luis Pastor (PS) refere que vão votar favoravelmente à contratação da ROC

Paulo Coelho (PSD) inicia a sua intervenção referindo que já tinha chamado a atenção para a necessidade de contratação de um ROC e que este problema devia estar resolvido desde o início do mandato.

Há um ano o antigo tesoureiro ( agora regressado ao executivo na última remodelação) não justificou a ausência de um ROC para verificar as contas de 2013

Refere que devia ser quem exercia estas responsabilidades é que devia dar a cara por estas contas, não o recém chegado ao cargo João Franco

Paulo Coelho refere que o Parque das Nações é conhecido hoje a nível nacional pelos problemas que têm surgido com este executivo

Aprovada por maioria (abstenção do CDS) contratação da ROC

Presidente da junta inicia intervenção sobre as contas e passa a palavra ao vogal João Franco

João Franco refere que nem de perto nem de longe foi o responsável pelo orçamento de 2014, visto o executivo na altura ser mono color
Pediu ao tribunal de contas uma extensão do prazo para rever as contas.
As contas foram modificadas para poderem ser aprovadas e foram-no posteriormente pelo executivo.

Refere que existiu um debate alargado na comissão de debate e esclarecimento das contas.

Refere agora as mudanças de coluna que foram efectuadas para tornar o documento legal

Crê que com estas contas se abre um novo marco de transparência nas contas desta junta.

Paula Sanchez (PNPN) intervém agora

A esta assembleia compete apreciar o mérito destas contas. Refere que são as contas possíveis para uma junta que é nova. Já foram corrigidas algumas situações, nomeadamente ao atribuir o cargo de tesoureiro ao vogal que está agora a meio tempo.

Lamenta que só agora a ROC tenha sido contratada, embora exercesse funções na junta desde outubro.

Refere ainda que só em 22/4 o documento das contas passou a ser passível de obter a aprovação da ROC, visto que enquanto esteve no executivo não tinha sido esse o entendimento da ROC.

Refere que ” se calhar fazia sentido o mau feitio que a Paula Sanchez tinha”

Jorge Alves ( PCP) refere que a intervenção do agora tesoureiro João Franco deixou bem claro quem capitulou neste acordo, foi o PNPN. As críticas foram tão extensas e graves ao comportamento do anterior executivo.

Refere ainda que não é verdade o que foi dito por João Franco, sobre os membros da assembleia terem ficado a sós com os técnicos de contas. Refere que o presidente da junta ficou, e bem a seu entender.

Jorge Alves, refere vários pedidos de alteração e esclarecimentos sobre as mudanças de uma proposta para a outra e lamenta que não tenham sido disponibilizadas as diferenças entre os dois documentos, obrigando a uma leitura de mais de 100 páginas para detectar quais as diferenças.

Refere que foram enviados para o tribunal de contas documentos diferentes daqueles que os eleitos nesta assembleia não receberam.

Refere que há diferenças entre o que foi entregue e que certamente otribunal de contas poderá ter uma palavra a dizer sobre este assunto.

Questiona sobre as reservas da ROC, sobre as quais não foram dadas explicações pelo tesoureiro ou nos documentos.

Jorge Alves (PCP) refere que as reservas da ROC são muito graves!

Refere que a ROC alega que não são possíveis de validar diversas rubricas destas contas.

Alerta para a parte legal, que deve preocupar quem aprove estas contas.

Refere que solicitaram um documento em falta da CGD e que nunca lhe foi entregue.

A ROC refere não ser possível fazer o inventário dos bens da junta.

Jorge Alves (PCP) refere que quando entrarem inspectores a verificarem as contas não vão aceitar só a palavra do presidente, antes quererão ver as provas documentais.

Vários documentos em falta.

Refere que o tribunal de contas não quer uma fotocópia das contas, querem antes é explicações sobre o que é o quê!

O relatório de contas tem de bater certo com os números anteriores, senão não é possível verificar as mesmas. Há números que desaparecem sem que se entenda o que aconteceu.

Dos 35000€ que a junta investiu nas colectividades 21000 foram para a amcpn, 80% do montante foram para as entidades relacionadas com o executivo ( navigators, etc)

Sobraram 653 000€ do orçamento, com tanto por fazer, mas ainda mais grave é que não há uma explicação pelo não gasto destas verbas

Jorge Alves ( PCP) refere que as prioridades da junta foram diferentes das que defendia.

Gastaram 25000 numa rubrica, mas no relatório dizem que não foram efectuadas actividades.

Olhando para o relatório não se entende os gastos com a piscina pois não há uma linha que explique gastos, utilizadores, etc.

Paulo Coelho ( PSD) diz que se percebe quem manda agora nesta junta, senão o vogal João Franco não teria vindo ele apresentar as contas.
Deveria ser o presidente José Moreno a dar a cara pelas contas e caso não o quisesse deveria o antigo tesoureiro a apresentá-las.

Estamos na 3a sessão para falar de contas e acabaram por enviar as contas para o tribunal sem estas terem sido discutidas nesta assembleia.

Refere que entende que os problemas devem ser debatidos e esclarecidos nesta assembleia e não em reuniões onde a oposição vá dizer o que está mal, para ser composto

Paulo Coelho ( PSD) refere que existiram contratos em que o júri foi composto pelos elementos que depois os assinaram.

Credibilidade, transparência e isenção, pede.

Não é possível os eleitos da assembleia assimilarem os documentos enviados à última da hora. São documentos extensos e que exigem uma análise profunda.

Refere que o relatório da ROC tem fortes reservas à gestão de 2014

Não sabe quem se fundiu com quem (PNPN E PS) mas isto irá ter consequências.

Não é admissível que um orçamento fique por gastar, deixando entristecida a população e com inúmeras queixas.

Irá votar contra e refere que é também por uma questão legal que o faz

José Baltazar (CDS) pede esclarecimentos sobre o fundo social da freguesia.

Refere que lhe foi respondido que foi detectado um erro e que futuramente será corrigido, então porque não foi corrigido agora?

Espera que o tribunal de contas analise o que se passa nesta freguesia, e deseja que a inspeção geral de finanças venha em breve verificar as irregularidades existentes

Luis Pastor (PS) refere que o relatório da ROC apresenta situações gravíssim.. Aliás Complicadas.

Tem a certeza que isto irá melhorar com a entrada do PS.

Foi por isso que entraram para o executivo.

Terá sido por problemas de contas que o PS foi convidado. Resolveram pedir ajuda a quem sabe.

O PS quer que daqui a 2 anos está freguesia esteja melhor

Paulo Andrade (PNPN) diz que ficou claro que nem sempre foi possível dedicarem-se às prioridades.

O relatório da ROC, extenso, foi alvo de análise e as situações foram tratadas.

Refere que a afirmação de Paula Sanchez não faz sentido. Que só ficaram responsáveis pelos espaços em Maio e que só tinham 1 funcionário, mas mesmo assim resolveram inúmeros espaços.

Acusa a CML de ter abandonado diversos espaços e que a junta conseguiu resolver muitos desses problemas

Presidente toma a palavra

Quem foi absorvido por quem, não se preocupa com isso.

A coligação foi feita para que a freguesia ganhasse.

Já se está a ver resultados, herdámos equipamentos em fim de vida. Vão ganhar esta batalha.

O cenário vai mudar e já estão no terreno a fazer obra.

Refere que disse a João Franco que não tinha que defender as contas de 2014 e que este quis tratar desse assunto. Refere ainda que lhe transmitiu que não devia ter problemas em criticar o executivo e suas acções.

Assume que foi o responsável pelas marchas e que isso implicou uma parte da verba substancial transferida que foi para a amcpn.

É natural existirem reservas da ROC, considera normal.

Eram apenas formas diferentes de classificar verbas.

Passa a palavra ao João Franco

João Franco começa pela piscina. É uma despesa grande, há que refletir e analisar quem frequenta a piscina. Há que analisar as taxas a cobrar e possivelmente aumentar os valores. “Barcos e piscinas bons são os dos amigos” citando um milionário.

Acabei de ser chamado à atenção para transmitir bem a informação lá para fora, em ar de gozo, considero um abuso e opus-me a ser discriminado.

LAMENTO QUE TENHA DE ME TER PRONUNCIADO EM VOZ ALTA A ESTE COMPORTAMENTO DE CENSURA

DISSE-ME PARA TRANSMITIR QUE A MÉDIA DAS AVENÇAS ERAM 500 e poucos €

RESPONDI-LHE QUE DEVIA DIVULGAR UMA LISTA COM OS VALORES, POIS EXISTINDO VÁRIAS PESSOAS A GANHAREM POUCO, COMO NOS CAFS A MÉDIA BAIXA E CHEGA-SE A ESTE VALOR.

DIVULGUE A LISTA!

AS ASSEMBLEIAS SÃO PÚBLICAS E LIVRES

NÃO PODE HAVER CENSURA! É INACEITÁVEL O COMPORTAMENTO DO TESOUREIRO

GOSTAVAM QUE ME CALASSE E NÃO DIVULGASSE O QUE SE PASSA NESTAS ASSEMBLEIAS, MAS COMO ALGUÉM JÁ DISSE: A MIM NIGUÉM ME CALA!

Continuando o discurso do tesoureiro, refere que a transmissão de competências está a ter dificuldades e que outras juntas também têm a relva estragada…

E outros problemas, não somos caso único.

Jorge Alves (PCP) refere que não existiu qualquer reserva do PCP às verbas entregues pelo executivo às associações, considera é que deviam ser apoiadas mais e diversas.
Volta a referir que os mapas de contas deviam ser mais claros para serem entendíveis

Resultado da apresentação de Contas

votos contra PSD, CDS, PCP e Paula Sanchez (PNPN).

Contas aprovadas por maioria, 9 a favor 4 contra.

Votação para proposta de Posto de Turismo na Alameda dos Oceanos, em frente ao Vasco da Gama.

Aprovada por unanimidade.

 

José Baltazar refere que já por duas vezes o presidente faltou a reuniões marcadas com o Oceanário de Lisboa sem que se tivesse dignado a desmarcá-las

O presidente refere que houve lapsos e que já esclareceram com o Oceanário.

Há férias no parque, em discussão agora.

O custo por criança é superior ao cobrado e agora propõe-se um aumento de 10€, podendo as crianças serem inscritas pelo período de apenas uma semana, duas, três ou quatro, situação em que será cobrado o mesmo valor do ano passado

Paulo Coelho ( PSD) refere que as férias não são apenas um mês ( programa só vigora em Agosto), numa freguesia com um índice de jovens dos mais elevados do País.

Não se compreende como não há actividades noutros meses de férias.

Paula Sanchez, refere que há diferenças entre o Caf e o programa agora proposto.

Por relação contratual com a CML existe Caf todos os meses, excepto Agosto. Nesse mês as crianças não têm alternativa e é por isso que existe este programa em Agosto.

Só se pode responder noutros meses fazendo concorrência ao Caf e considera que pode existir aí um esbanjamento de dinheiros públicos.

Preocupa-a isso sim que não haja uma alternativa para as crianças do 5 e 6 anos durante todo o ano lectivo

Votação há férias no parque, aprovada por unanimidade

Discussão regulamento Há férias no Parque

Aprovado por unanimidade

Discussão dos símbolos heráldicos da freguesia.

Aprovados por unanimidade

Leitura da ata em minuta e final de reunião

Redigida e partilhada ao vivo na página do facebook Parque das Nações, por Carlos Ardisson.

11329897_1154593641233464_3689713660057542670_n